O biólogo Luis Felipe Manvailer foi condenado pelo Tribunal do Júri, nesta segunda-feira (10/5), a 31 anos, 9 meses e 18 dias de reclusão pelo homicídio qualificado de Tatiane Spitzner em 22 de julho de 2018. A advogada era esposa de Manvailer e foi encontrada morta após uma queda do quarto andar do prédio em que vivia com o marido em Guarapuava, no Paraná.
Na leitura da sentença, o juiz Adriano Scussiatto apontou que o biólogo vivia um relacionamento abusivo com Tatiane, apontado como qualificadores meio cruel, motivo fútil e fraude processual. Além da prisão, Manvailer também terá de pagar R$ 100 mil por danos morais à família da advogada. Importante lembrar que o biólogo poderá recorrer da decisão (algo que a defesa já avisou que fará).
O juiz seguiu a decisão apontada pelos sete jurados do caso — todos homens —, que acompanharam a denúncia do Ministério Público apontando que Manvailer teria agredido, asfixiado, matado e então jogado o corpo de Tatiane pela sacada.
O julgamento havia começado ainda na terça-feira (4/5) com a escolha do júri e posteriormente com as declarações de diversas testemunhas. Manvailer foi ouvido no domingo (9/5). Na ocasião, o biólogo assumiu que agrediu a esposa (existem imagens apontando as cenas de violência), mas reforçou que não a matou. Pelas agressões, ele pediu perdão aos seus próprios familiares, aos familiares de Tatiane e às mulheres vítimas de violência no país.
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