PEDIDO DE AJUDA

Campanha para professora em coma que não conheceu filha precisa de R$ 360 mil

Lígia Pinheiro passou pelo parto ainda internada em decorrência da covid-19. Família precisa arrecadar R$ 450 mil para custear tratamento

Aline Rossi*
postado em 06/07/2021 20:10 / atualizado em 06/07/2021 20:11
 (crédito: Lígia Pinheiro sonhava em ser mãe e ainda não conheceu a filha Clara / Arquivo pessoal)
(crédito: Lígia Pinheiro sonhava em ser mãe e ainda não conheceu a filha Clara / Arquivo pessoal)

A campanha para ajudar a arcar com os custos de internação da professora de matemática Lígia Pinheiro, que passou pelo parto durante uma internação por covid-19 continua. Antes de ter alta da UTI, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória e segue em coma, sem nunca ter conhecido a filha Clara. A arrecadação na internet  visa juntar R$ 450 mil para o tratamento de Lígia e pode ser acessada por este link

Até a noite desta terça-feira (6/7), a arrecadação havia alcançado 20% do total necessário, o que corresponde a R$ 90 mil. Lígia está internada, em coma, no Rio de Janeiro (RJ).

A família conta que ela foi levada ao hospital em 2 de junho, com covid-19, e resistiu a uma pneumonia bacteriana. Mesmo com 75% do pulmão comprometido, ela chegou a se recuperar, recobrar a consciência e conversar sem sedativos.

Porém, três dias antes da previsão de saída da UTI, Lígia teve uma parada cardiorrespiratória repentina, em 22 de junho. Os médicos que acompanhavam o caso recomendaram transferência urgente para um hospital particular, não bancado pelo plano de saúde.

“A conta desses dias de CTI está altíssima”, afirma Elisa Pinheiro, irmã de Lígia. Ela conta que a professora está conseguindo respirar por si própria, pois o quadro pulmonar pós-covid está melhorando.

Contudo, os danos neurológicos ainda estão sendo investigados com dificuldade. “Estou no hospital com ela e fico angustiada de vê-la assim”, diz Elisa, que conta que a irmã sonhava em ser mãe.

No site da arrecadação, a família reforça: “Essa vaquinha é muito necessária para ajudar. Todo esse processo tem sido muito doloroso para a família e os amigos, mas não soltamos a mão da Lígia em nenhum minuto. Temos fé que a Lígia e a Clara em breve estarão juntas.”

* Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

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