Alagoas

Velocidade de afundamento de solo em Maceió cai para 0,3 cm/h

Embora o ritmo do deslocamento tenha caído, Defesa Civil mantém o alerta máximo de risco iminente de colapso da mina 18

Decretos foram feitos na cidade para evitar um desastre -  (crédito:  Prefeitura de maceio/Divulgação)
Decretos foram feitos na cidade para evitar um desastre - (crédito: Prefeitura de maceio/Divulgação)
postado em 03/12/2023 18:51 / atualizado em 03/12/2023 18:52

A Defesa Civil de Maceió informou, em nota publicada às 17h, deste domingo (3/12), que a velocidade do afundamento do solo na área da mina 18, da Braskem, diminuiu para 0,3cm/h. Mais cedo, o deslocamento era de 0,7cm/h.

Segundo o órgão, o movimento registrado nas últimas 24 horas foi de 7,4 cm. “O órgão permanece em ALERTA MÁXIMO devido ao risco iminente de colapso da mina nº 18, que está na região do antigo campo do CSA, no Mutange”, diz o comunicado.

A Braskem afirma que a área de risco do mapa definido pela Defesa Civil municipal está completamente desocupada. Os moradores de 23 imóveis, que ainda resistiam em permanecer na área de risco, foram realocados pela Defesa Civil, por determinação judicial.

O Ministério de Minas e Energia apontou que a a expectativa do Serviço Geológico do Brasil (SGB) é de que, caso haja desmoronamento, ele deve “ocorrer de forma localizada e não generalizada”. “Não se observa alteração expressiva do nível da lagoa [Mundaú]. Entende-se haver baixo risco de contaminação da lagoa”.

“Observa-se estabilização da situação, com redução do ritmo de subsidência do terreno e redução da probabilidade de deslocamentos de terra de larga escala”, afirma ainda o documento.

O Ministério pontuou que, nas últimas 24 horas, a velocidade do afundamento do solo caiu, indo de 50cm na quarta-feira (29) e outros 50cm na quinta-feira (30), para 15 centímetros no sábado (2). "Uma avaliação para a área demonstra que o sistema geológico está entrando em equilíbrio".

Ainda que a previsão seja positiva, a pasta ressalta que ainda é “uma velocidade elevada, ao se comparar com o parâmetro anterior da ordem de 20 centímetros por ano” e que é necessário “continuar o ostensivo monitoramento da área como um todo”.

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