MORTE EM PARIS

Família de fotógrafo mineiro faz rifa solidária para translado do corpo

Flávio de Castro Sousa ficou desaparecido em Paris por mais de um mês; família tenta arrecadar fundos para trazer corpo e pertences ao Brasil

"Os bombeiros disseram que tive sorte de estar vivo. Não consegui sair da água. Fiquei muito tempo lá. Eu bebi demais e fiz uma besteira enorme", disse Flávio para o francês. - (crédito: reprodução/instagram)

A família de Flávio de Castro Sousa, fotógrafo de Belo Horizonte que morreu em Paris, na França, em novembro de 2024, abriu uma rifa solidária para arcar com os custos da cremação do corpo, translado das cinzas e envio de pertences para o Brasil.

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A mãe de Flávio, Marta Maria de Castro, informou nas redes sociais que uma bicicleta de marca OGGI, aro 29, profissional, avaliada em R$8 mil, será rifada.

Para participar, basta escolher os números e pagar via pix. O prêmio será entregue no Brasil no dia 25 de abril. Cada número custa R$20 e, conforme o site da rifa, a expectativa é que sejam vendidos três mil números, totalizando em R$ 60 mil. Até a manhã desta terça (28), 830 números foram reservados.

“Toda ajuda é fundamental para que eu e minha família possamos trazer o corpo do meu filho para seu último adeus junto aos seus familiares”, disse Marta. 

O corpo do fotógrafo foi encontrado no Rio Sena, em Paris, no dia 4 de janeiro, depois de ficar desaparecido por mais de um mês. O Consulado do Brasil no país informou no dia 10 que testes de DNA confirmaram a identidade do fotógrafo.

Natural de Campo Belo, Flávio desembarcou em Paris em 1º de novembro para assistir a um casamento junto com Lucien Esteban, seu sócio em uma empresa de fotografia de eventos, a Toujours, em BH.

Ele desapareceu no dia 26 de novembro de 2024, quando devia ter embarcado de volta ao Brasil, mas perdeu o voo depois de cair no Rio Sena.

Melissa Souza*
postado em 28/01/2025 10:35 / atualizado em 28/01/2025 10:45
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