
O mapa de trabalhadores resgatados em situações análogas à escravidão no Brasil em 2024 — divulgado nesta terça-feira (28/1) pelo Ministério do Trabalho e Emprego — mostra o estado de Minas Geras na liderança no número de registros, com 500 pessoas resgatadas por auditores fiscais do governo.
Ao todo, de acordo com o Ministério do Trabalho, 2.004 pessoas foram resgatas de trabalhos análogos à escravidão no Brasil no ano passado. Na segunda posição do ranking de estados com com maiores casos de resgate de pessoas em situação análoga à escravidão aparece São Paulo, com 467 trabalhadores resgatados ao longo de 2024.
A lista segue com Bahia (198); Goiás (155); Pernambuco (137) e Mato Grosso do Sul (105). Os números referem-se a fiscalizações ocorreram em todo o território nacional, tanto pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) quanto pelas unidades regionais do Ministério do Trabalho e Empregos nos estados.
Áreas econômicas
O combate a trabalhos análogos à escravidão no país ao longo de 2024 teve maior incidência em ambientes urbanos, sobretudo na área de construção de edifícios, de acordo com a Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE). Nesta área, os auditores do governo resgataram 293 trabalhadores.
Os resgates do Ministério do Trabalho em Emprego de trabalhadores em situação análoga à escravidão em 2024 também abrangeram regiões rurais. O segundo local com mais resgates no ano passado trata-se das plantações de café, com 214 trabalhadores em situação análogas à escravidão.
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Além de constatar trabalhadores em situações análogas à escravidão em lavouras de café, as equipe do Ministério do Trabalho e Emprego afirmou que 194 pessoas foram resgatadas em áreas de plantio de cebola.