
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, escreveu nas redes sociais que a decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de suspender de maneira temporária as operações da companhia aérea Voepass foi uma “medida necessária”. Segundo a Anac, a empresa não cumpriu os níveis de segurança exigidos pela legislação brasileira.
“O @mporoficial vinha acompanhando a situação de perto, e essa ação tem como objetivo garantir que a empresa fortaleça sua governança e reforce ainda mais a segurança operacional. Seguimos trabalhando para assegurar um transporte aéreo cada vez mais seguro e eficiente para todos os brasileiros”, escreveu Costa Filho, nesta terça-feira (11/3), em sua conta no X.
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) também já havia se manifestado, em nota, anteriormente, sobre a suspensão da Voepass. Segundo a pasta, a decisão da Anac foi “acertada”. “O Ministério de Portos e Aeroportos vinha acompanhando este processo há alguns meses, e a medida cautelar visa, de forma temporária, solicitar que a empresa aérea melhore sua governança e fortaleça ainda mais a segurança dos voos no país”, avalia MPor.
No site da companhia, todos os voos a partir desta terça-feira se encontram indisponíveis para compra. Em nota publicada mais cedo, a Voepass informou que todos os passageiros que foram impactados pela suspensão serão atendidos nos termos do previsto pela Resolução 400 da Anac, que trata sobre as Condições Gerais de Transporte aplicáveis a atrasos e cancelamentos de voos.
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A empresa possui operações em 16 aeroportos: Carauari (AM), Fernando de Noronha (PE), Florianópolis (SC), Guarulhos (SP), Ipatinga (MG), Joinville (SC), Juiz de Fora (MG), Manaus (AM), Pelotas (RS), Porto Urucu (AM), Presidente Prudente (SP), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Galeão (RJ), Santa Maria (RS) e Congonhas (SP).