
A Polícia Federal iniciou nesta terça-feira (17/6) os trabalhos do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia), em Manaus, no Amazonas. Focado no combate a crimes ambientais, tráfico de drogas e contrabando, serve como um local de articulação conjunta entre as forças de segurança pública brasileiras e de países vizinhos.
O objetivo do projeto é para que haja um intercâmbio de informações mais ágil, juntamente com o desenvolvimento de ações integradas no combate a crimes que se passem no bioma amazônico. Para isso, o CCPI terá representantes dos nove estados que compõem a Amazônia Legal e dos oito países que fazem parte da Carta de Belém — além do Brasil.
Os trabalhos do centro serão coordenados pela própria PF, mas também irão participar a Secretaria Nacional de Segurança Pública, com a Polícia Rodoviária Federal e com a Força Nacional.
Investimento
Considerada como uma das principais entregas do Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Plano Amas), do governo federal, a operacionalização do projeto receberá uma parcela do valor investido no Plano Amas pelo Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente.
Do total de R$ 318,5 milhões aprovados pelo Fundo, o CCPI receberá um investimento de, aproximadamente, R$ 36,7 milhões em recursos não reembolsáveis. O valor será destinado ao aluguel do imóvel por três anos e para a aquisição de equipamentos, mobiliário, viatura e lanchas para as forças policiais.
Estados que compõem a Amazônia Legal:
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Acre;
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Amapá;
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Amazonas;
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Maranhão;
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Mato Grosso;
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Pará;
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Rondônia;
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Roraima;
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Tocantins.
Países da Carta de Belém:
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Brasil;
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Colômbia;
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Equador;
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Guiana;
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Peru;
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Suriname;
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Venezuela.
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*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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