O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acatou o pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e reclassificou a morte do marceneiro Guilherme Dias Ferreira como “homicídio doloso”, quando há intenção de matar. A polícia havia qualificado a morte de Ferreira como “homicídio culposo com legítima defesa”. O caso ocorreu na noite de 4 de julho quando Guilherme corria para pegar um ônibus e foi assassinado com um tiro na cabeça dado pelo policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida.
O marceneiro estava na Estrada Turística de Parelheiros, em São Paulo, e, quando corria para pegar um ônibus, teria sido confundido pelo PM como um dos assaltantes que, momentos antes, tentaram roubar sua moto. O MP contestou a classificação inicial feita no inquérito da Polícia Civil e agora, com a nova decisão, o inquérito foi passado para uma das varas do júri da capital, de acordo com o TJSP.
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A morte do marceneiro casou comoção nas redes sociais e, além de sua família, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) também cobrou investigações rigorosas do caso e defendem a tese de que Guilherme pode ter sido morto por ser negro.
*Com informações da Agência Brasil
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