
O governo brasileiro condenou com veemência, através de nota divulgada nesta segunda-feira (11/8), o assassinato de seis jornalistas da rede Al-Jazeera, mortos na noite de 10 de agosto em um ataque aéreo das forças israelenses na Faixa de Gaza. Segundo comunicado do Itamaraty, o grupo foi atingido enquanto estava em uma tenda próxima ao hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza.
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A ação, considerada pelo Brasil uma "flagrante violação" do direito internacional humanitário e da liberdade de imprensa, eleva para mais de 240 o número de jornalistas mortos no território desde o início do conflito. O Itamaraty instou Israel a garantir segurança e liberdade para o exercício da profissão em Gaza, além de suspender restrições à entrada de profissionais estrangeiros no território.
De acordo com a Al-Jazeera, as vítimas eram dois correspondentes e três cinegrafistas. O ataque, que matou ao todo sete pessoas, foi direcionado a uma tenda montada para jornalistas do lado de fora do portão principal do hospital.
Para a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), esses ataques fazem parte de uma "estratégia" para "ocultar os crimes cometidos" pelas Forças de Defesa de Israel em Gaza.
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