O secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, defendeu o Mais Médicos depois de ter seu visto revogado pelo governo dos Estados Unidos. Segundo ele, o programa é uma “iniciativa primordial do governo federal”.
Em seu perfil nas redes sociais, Sales destacou que o Mais Médicos foi desenvolvido para garantir “o necessário atendimento de saúde a milhões de brasileiras e brasileiros”. Ele também lembrou que, para sua criação, o país recorreu à possibilidade de cooperação internacional com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
“Médicos cubanos já prestavam esse atendimento em outros 58 países de diferentes orientações político-ideológicas, por meio de mecanismos de cooperação internacional. Graças a essa iniciativa, a presença de profissionais brasileiros, cubanos e de outras nacionalidades ofereceu atenção básica de saúde e mãos fraternas a quem mais precisava. Diminuiu incontáveis dores, sofrimentos e mortes”, declarou o secretário.
Mozart criticou, ainda, a sanção imposta pelo presidente Donald Trump, classificando-a como “injusta”, e afirmou que medida não apaga a certeza de que o programa Mais Médicos “defende a vida e representa a essência do SUS, o maior sistema público de saúde do mundo”.
Em sua publicação, o secretário do Ministério da Saúde lembrou que a iniciativa do governo federal teve 87% de aprovação da sociedade, segundo dados do DataFolha de 2013. Ele destacou que “inúmeras publicações científicas” confirmaram a efetividade do programa e a “melhoria expressiva” na saúde da população.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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