
Nesta sexta-feira (3/10), a Polícia Civil de São Paulo realizou a prisão de três indivíduos suspeitos de envolvimento na morte do advogado criminalista Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco, de 51 anos. Entre os detidos, estão um casal acusado de agredir o advogado e um terceiro homem, por participação no assalto.
“O 4º Distrito Policial (Consolação) prendeu temporariamente três investigados por envolvimento na morte do homem nesta sexta-feira (3). As diligências continuam em andamento, inclusive com a análise de imagens para o total esclarecimento dos fatos”, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) em nota.
As imagens das câmeras de segurança da Rua Itambé, em Higienópolis, mostram Pacheco sendo surpreendido por um dos agressores, que desferiu um soco contra ele. O golpe o derrubou no chão, onde teria batido a cabeça. Minutos depois, foi encontrado desacordado e tendo convulsões.
Um pedestre que passava pelo local tentou socorrê-lo e acionou a Polícia Militar e o Samu. O advogado chegou a ser levado à Santa Casa de São Paulo, mas não resistiu. Sem documentos, permaneceu como desaparecido por um dia e meio, até ser identificado.
A Polícia Civil trata o caso como latrocínio, roubo seguido de morte. Os agressores levaram o celular, o relógio e a carteira de Pacheco. No início, foi levantada a hipótese de que ele poderia ter sido intoxicado por metanol, porque a vítima tinha enviado mensagens a amigos falando sobre ter bebido a substância. Mas os investigadores descartaram essa hipótese.
O velório do advogado será nesta sexta-feira (3) na sede da OAB-SP. Pacheco era um dos fundadores do grupo Prerrogativas.
*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori
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