Pela paz

Movimentos sociais assinam manifesto contra a violência policial no Rio

Documento pede a responsabilização do governador Cláudio Castro pelas mortes de civis e policiais em operações como a de terça-feira, que deixou 121 mortos

Mais de 250 organizações assinam o manifesto e convocam atos em diversas cidades do país nesta sexta-feira -  (crédito: Minervino Júnior)
Mais de 250 organizações assinam o manifesto e convocam atos em diversas cidades do país nesta sexta-feira - (crédito: Minervino Júnior)

Entidades ligadas aos direitos humanos lançaram, nesta sexta-feira (31/10), um manifesto em repúdio à operação policial no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos nesta semana. Organizações e movimentos sociais convocaram manifestações em diversas cidades do país.

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O manifesto nacional exige a responsabilização civil, penal e administrativa do governador fluminense Cláudio Castro e demais autoridades envolvidas na Operação Contenção; além da federalização das investigações e desarticulação das redes financeiras do crime organizado e das milícias.

Ainda nesta sexta, aconteceu, às 18h, no Museu Nacional da República, em Brasília, uma manifestação contra a violência policial no Rio de Janeiro. Movimentos como a Unidade Popular e a Frente Negra Revolucionária Manoel Aleixo estão a frente do ato convocado para às 18h.

“O que ocorreu entre 28 e 29 de outubro de 2025 não é um episódio isolado. É a continuidade de uma política de morte que transforma o Estado em agente de extermínio, especialmente contra a juventude negra e periférica”, afirma o documento.

Os movimentos sociais também denunciam o envio de “policiais recém-formados e ainda sem preparo adequado” para o confronto, resultando na morte de quatro agentes das polícias do Rio de Janeiro.

Assinam o documento o Movimento Negro Unificado (MNU), a Marcha das Mulheres Negras, Perifa Connection e outras mais de 250 organizações e entidades. 

Manifestações

Nesta sexta, aconteceu, às 18h, no Museu Nacional da República, em Brasília, uma manifestação contra a violência policial no Rio de Janeiro. Movimentos como a Unidade Popular e a Frente Negra Revolucionária Manoel Aleixo estão a frente do ato convocado para às 18h.

No Rio, manifestantes saíram em passeata no Complexo da Penha. Motociclistas, vestidos de branco, passaram por diversas vias da região. A vereadora Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, e os deputados Glauber Rocha e Tarcísio Motta do PSOL se juntaram ao ato.

Belo Horizonte, São Paulo, Fortaleza, Natal e Vitória também registraram manifestações nesta sexta-feira.

 

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postado em 31/10/2025 19:21 / atualizado em 31/10/2025 21:55
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