
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), divulgou na manhã desta sexta-feira (31/10) a lista preliminar de 59 suspeitos mortos durante a Operação Contenção, deflagrada pelas forças de segurança do estado nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio. Segundo o governador, todas tinham histórico criminal e ligação com o tráfico de drogas.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Castro apareceu ao lado do secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, para comentar os resultados da ação. O governador destacou que 22 dos mortos eram naturais de outros estados: seis do Pará, seis do Amazonas, três da Bahia, dois de Goiás, dois do Espírito Santo, dois do Ceará e um da Paraíba.
Ele ainda citou alguns dos nomes identificados, como Russo, apontado como chefe do tráfico em Vitória (ES); Chico Rato, líder do tráfico em Manaus (AM); Mazola, chefe do tráfico de Feira de Santana (BA); e Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás (GO).
Em coletiva realizada ao final desta manhã, Curi informou que, até o momento, 99 dos 117 mortos já foram identificados, sendo 78 com histórico criminal relevante e 42 com mandados de prisão em aberto.
Além dos mortos, 113 pessoas foram presas, incluindo 10 adolescentes. Dos detidos, 74 têm antecedentes criminais e 33 são naturais de outros estados.
“Prendemos o operador financeiro do Doca, ele era justamente responsável pela parte de lavagem de dinheiro. Também prendemos o Belão, uma grande liderança do Comando Vermelho e chefe do tráfico do Quitungo. Esses são só alguns dos que lembro de cabeça”, afirmou.
Felipe Curi destacou ainda, o trabalho da perícia e da força-tarefa montada para agilizar as identificações no Instituto Médico-Legal (IML). "Foi um trabalho fantástico feito pela nossa perícia e pelos peritos legistas, com a rápida identificação desses narcoterroristas. A ação mostrou que o trabalho de investigação e inteligência realizado pelas polícias Civil e Militar estava correto, preciso e eficiente", declarou.
A Operação Contenção começou na segunda-feira (27/10) e é a mais letal da história do país, com 121 mortos confirmados.

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