O Treinamento em Jejum é um tema que desperta curiosidade e gera discussões entre entusiastas do mundo fitness. Para alguns, a prática pode trazer benefícios significativos na queima de gordura, enquanto outros defendem que ela pode impactar negativamente no desempenho durante os exercícios. Compreender o que a ciência diz sobre esse método e como aplicá-lo de forma segura é essencial para quem deseja experimentar essa modalidade de treino.
Alguns estudos sugerem que a prática de exercícios aeróbicos leves em jejum pode aumentar a oxidação de gordura. Isso ocorre porque, sem glicogênio disponível, o corpo tende a utilizar as reservas de gordura como principal fonte de energia. No entanto, é importante ressaltar que os efeitos podem variar conforme o metabolismo e a condição física de cada indivíduo, sendo fundamental a análise caso a caso.
Quais são os riscos do Treinamento em Jejum?
Apesar dos possíveis benefícios, o Treinamento em Jejum não é isento de riscos. A ausência de glicose no corpo pode resultar em fadiga precoce e redução do desempenho, principalmente em atividades que exigem alta intensidade, como a musculação pesada. Além disso, o jejum prolongado pode levar à hipoglicemia, tontura ou até desmaios, colocando a segurança do praticante em risco.
Quem pode se beneficiar do treino em jejum?
Atletas de endurance, como corredores de longa distância, frequentemente relatam benefícios do Treinamento em Jejum. Essa prática pode ajudar o corpo a se adaptar para queimar gordura de maneira mais eficiente, o que é benéfico em provas de longa duração. Pessoas que já estão adaptadas ao jejum intermitente e realizam treinos leves, como caminhadas, também podem usufruir dessa técnica sem enfrentar grandes desafios.
Qual tipo de treino é mais indicado para o jejum?

Treinos aeróbicos de baixa a moderada intensidade, como corrida leve ou yoga, são os mais indicados para serem realizados em jejum. Estes tipos de exercícios demandam menos glicogênio e favorecem a queima de gordura, alinhando-se com os objetivos de quem opta por treinar sem se alimentar previamente. Por outro lado, para atividades como musculação ou o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT), o jejum pode limitar a força e a capacidade de recuperação, sendo mais prudente consumir algo leve antes.
Como treinar em jejum de forma segura?
Para treinar em jejum com segurança, algumas medidas são essenciais. A hidratação é uma delas, pois ajuda a evitar desmaios e cãibras. Ingerir água ou eletrólitos antes e durante o treino é crucial, especialmente em jejuns mais longos. Começar com treinos curtos e monitorar os sinais do corpo, como tontura ou fraqueza, é igualmente importante. Caso algum desconforto seja detectado, é aconselhável interromper a atividade e reconsiderar a abordagem adotada.
No final, determinar se o Treinamento em Jejum é adequado ou não depende dos objetivos individuais de cada pessoa. Enquanto para a perda de gordura a prática de treinos leves em estado de jejum pode ser eficaz, quem busca ganho muscular deve priorizar a alimentação antes das atividades. Testar de forma gradual e ajustar conforme as respostas do corpo são passos essenciais para integrar essa prática à rotina de forma segura. Consultar um nutricionista pode ser uma boa estratégia para alinhar o jejum e o treino com os objetivos pessoais de cada um.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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