Recentemente, a autenticidade dos Azeites de Oliva oferecidos no mercado brasileiro se tornou um tema de grande importância. Tanto o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) quanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) têm trabalhado ativamente para garantir que os produtos comercializados estejam em conformidade com os padrões exigidos. A preocupação principal gira em torno dos produtos que contêm misturas com outros óleos vegetais, comprometendo a segurança e a composição autêntica do azeite de oliva.
O azeite de oliva é amplamente apreciado por seus benefícios à saúde, destacando-se por suas propriedades antioxidantes e suas gorduras saudáveis. Porém, fraudes na sua composição podem comprometer esses benefícios. A descoberta de diferentes marcas vendendo azeites adulterados acendeu um alerta para consumidores que procuram manter uma alimentação saudável e equilibrada.
Quais são as marcas desclassificadas?
O Mapa desclassificou várias marcas após identificar irregularidades, tais como Santa Lucía, Villa Glória, Alcobaça, Terra de Olivos, Casa do Azeite, Terrasa, Castelo de Viana e San Martín. A principal infração foi a presença de outros óleos vegetais na composição, o que é considerado fraude. Além disso, a Anvisa também apontou irregularidades em mais quatro marcas: Quintas D’Oliveira, Alonso, Escarpas de Oliveira e Almazara. A venda desses produtos constitui uma infração grave, com os vendedores sujeitos a penalidades.

Como identificar um azeite de oliva autêntico?
A escolha por um azeite de oliva autêntico exige atenção a alguns detalhes. Primeiramente, é essencial verificar a procedência do produto e optar sempre por marcas conhecidas e certificadas. Produtos com preços surpreendentemente baixos podem sugerir adulteração, assim como sabores e aromas estranhos podem indicar problemas na composição. Um azeite autêntico apresenta um sabor frutado e um aroma característico, que qualquer desvio nesses aspectos deve levantar suspeitas.
Quais são os riscos do consumo de azeites adulterados?
O consumo de azeites adulterados não apenas diminui os benefícios esperados, mas também pode introduzir substâncias indesejadas e riscos à saúde. Outros óleos vegetais na composição alteram o perfil nutricional do azeite. Além disso, a origem desconhecida de algumas substâncias pode expor os consumidores a contaminantes ou outras substâncias inadequadas para o consumo humano, tornando essencial a escolha cuidadosa dos produtos consumidos.
Por fim, consumidores que adquirirem produtos de marcas desclassificadas devem interromper o uso imediatamente e solicitar a substituição nos pontos de venda onde efetuaram a compra, conforme as normas do Código de Defesa do Consumidor. Denúncias sobre a comercialização dessas marcas podem ser feitas através do canal oficial Fala.BR, com a indicação detalhada do nome e endereço do local de venda. Para informações adicionais sobre como garantir a dúvida do azeite de oliva autêntico, recomenda-se consultar o site oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271








