O tratamento da Herpes Labial tem avançado significativamente, oferecendo opções variadas para o manejo eficaz dos sintomas causados pelo vírus Herpes simplex. As pomadas antivirais, amplamente utilizadas, desempenham um papel crucial ao reduzir a multiplicação viral, acelerar a cicatrização e proporcionar alívio imediato da dor e coceira. Estas pomadas somam-se ao arsenal terapêutico disponível, contribuindo significativamente para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes afetados.
Entre as pomadas mais conhecidas, destacam-se as que contêm aciclovir e penciclovir. O aciclovir, por exemplo, age interrompendo a replicação viral, sendo recomendado logo nos primeiros sinais de infecção, como ardor ou sensação de queimação. Disponível em várias apresentações, incluindo marcas comerciais como Zovirax, essa pomada deve ser aplicada aproximadamente cinco vezes ao dia, respeitando intervalos de cerca de quatro horas, por um período mínimo de quatro dias. Caso a cicatrização não ocorra, o uso pode ser estendido conforme a orientação médica.
O penciclovir, outra opção frequentemente recomendada, é indicado para crianças acima de 12 anos e adultos. A aplicação desta pomada a cada duas horas, durante quatro dias, favorece a recuperação da pele, reduzindo a gravidade das lesões. Encontrada como Penvir, é importante ressaltar que não deve ser utilizada em áreas como dentro da boca ou nos olhos, sendo estritamente para uso externo nas áreas afetadas pelos surtos.
Quais são as opções de pomadas para tratar sintomas adicionais da Herpes Labial?
Além das pomadas antivirais, existem aquelas destinadas a tratar sintomas adicionais causados pela Herpes Labial, como coceira e inflamação. A pomada de sulfadiazina de prata e nitrato de cério, por exemplo, possui propriedades cicatrizantes e antivirais leves, além de antimicrobianas, prevenindo a infecção secundária das lesões. Conhecida comercialmente como Dermacerium HS gel, não é recomendada para mulheres grávidas ou em período de lactação, sendo aplicada três vezes ao dia na área afetada.
Outra alternativa é a pomada de cloridrato de lisozima, que auxilia na resposta imunológica local sem, no entanto, impedir a multiplicação do vírus. Usada com prescrição médica, a aplicação deve ser realizada duas a três vezes ao dia, após a adequada higienização dos lábios. Essa pomada é conhecida por aliviar sintomas sem necessariamente tratar a causa viral.

Como as pomadas fitoterápicas podem complementar o tratamento da Herpes Labial?
Uma tendência crescente é a utilização de pomadas fitoterápicas, que embora não tenham efeito antiviral direto, são eficazes no alívio de sintomas. A pomada de Uncaria tomentosa, ou unha-de-gato, é conhecida por suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Este tipo de pomada, como o Imunomax Gel-creme, é aplicado na região afetada para complementar o alívio de sintomas, sem representar risco durante a gestação, devendo seu uso ser orientado por profissionais de saúde.
Adicionalmente, a pomada de madecassoside destaca-se por suas propriedades calmantes e hidratantes, sendo especialmente benéfica para manter a integridade da barreira cutânea dos lábios. Produtos como o Cicaplast Lábios auxiliam na hidratação e oferecem alívio para o desconforto associado, graças à sua formulação rica em pantenol, zinco, cobre e manganês.
A alimentação pode auxiliar no tratamento da Herpes Labial?
A dieta possui um papel significativo no apoio ao tratamento da Herpes Labial. Alimentos ricos em lisina, como peixe e ervilha, mostraram potencial para inibir o crescimento do vírus Herpes simplex, contribuindo assim para uma recuperação mais rápida e eficaz. A lisina, um aminoácido essencial, atua como um coadjuvante valioso no tratamento, devendo ser incorporada à dieta de maneira planejada para otimizar seus benefícios.
O conhecimento das opções de tratamento disponíveis e a adoção de uma abordagem integrativa que englobe tanto medicamentos quanto cuidados complementares, como a dieta, são passos fundamentais para o manejo eficaz da Herpes Labial, potencializando a qualidade de vida das pessoas afetadas por essa condição viral recorrente.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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