Sentir sonolência excessiva ao longo do dia é mais comum do que parece, mas quando isso começa a atrapalhar produtividade, foco e bem-estar, é sinal de que algo no corpo ou na rotina precisa de atenção. Este artigo reúne os fatores mais frequentes, soluções práticas e sinais de alerta para ajudar você a entender e lidar melhor com o problema.
Por que sentimos tanto sono durante o dia?
A sonolência diurna pode ser consequência direta de noites mal dormidas, mesmo quando acreditamos estar descansando o suficiente. Pequenas interrupções, roncos, acordar frequentemente e até níveis elevados de estresse afetam a qualidade do sono.
Além disso, quando o corpo entra em um padrão de fadiga contínua, é comum que as funções cognitivas fiquem mais lentas, reduzindo a capacidade de concentração e aumentando a sensação de peso e cansaço.

Como ajustar a rotina para melhorar o nível de energia?
Começar pelas mudanças simples na rotina costuma trazer os primeiros resultados positivos. Antes de pensar em causas complexas, vale revisar hábitos que influenciam diretamente a disposição ao longo do dia.
- Priorize 7 a 9 horas de sono diárias, sempre nos mesmos horários.
- Reduza telas antes de dormir e deixe o ambiente escuro e silencioso.
- Faça pausas ativas ao longo do dia para melhorar a circulação.
A alimentação pode causar ou agravar a sonolência?
Sim. Refeições muito pesadas, ricas em açúcar ou carboidratos simples, podem provocar quedas rápidas de energia e aumentar o sono após comer. Já a desidratação reduz o estado de alerta.
Por isso, vale observar como cada refeição impacta seu nível de vigília. Veja abaixo a tabela com exemplos de alimentos que costumam manter a energia mais estável ao longo do dia:
| Tipo de alimento | Exemplos | Efeito comum |
|---|---|---|
| Ricos em fibras | Aveia, maçã, feijão | Evitam picos de glicemia |
| Proteínas leves | Ovos, frango, iogurte | Sustentam energia por mais tempo |
| Hidratação | Água, chás leves | Reduzem fadiga e melhoram foco |
O sedentarismo contribui para o excesso de sono?
A falta de movimento reduz o nível de alerta e deixa o corpo em um estado de baixa ativação. Trabalhar longas horas sentado diminui a circulação e favorece a sensação de cansaço.
Incluir pequenas pausas a cada 60–90 minutos aumenta o fluxo sanguíneo e melhora a disposição, mesmo sem exercícios intensos. Caminhar, alongar e mexer o pescoço e ombros já podem ajudar.

A sonolência pode ter relação com fatores emocionais?
Sim. Estresse, ansiedade e sobrecarga mental afetam a qualidade do sono e aumentam a sensação de exaustão mesmo após várias horas dormindo.
Quando o corpo permanece em estado de alerta prolongado, ele não consegue entrar em fases profundas do sono, prejudicando a recuperação física e mental.
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Medicamentos podem causar sono excessivo?
Alguns remédios interferem diretamente no sistema nervoso e podem provocar sonolência durante o dia. Isso vale tanto para medicamentos de uso contínuo quanto para tratamentos temporários.
Entre os mais comuns estão:
- Antialérgicos (anti-histamínicos)
- Relaxantes musculares
- Ansiolíticos e antidepressivos
Quando é hora de procurar ajuda profissional?
Embora mudanças de rotina resolvam muitos casos, alguns sinais merecem atenção especial. Eles podem indicar distúrbios como apneia do sono, narcolepsia, insônia crônica ou alterações hormonais.
Se a sonolência é intensa, diária, vem acompanhada de roncos, engasgos ao dormir, perda de memória ou queda significativa de produtividade, é recomendado buscar avaliação médica.










