Em termos mundiais, o Brasil destaca-se como um dos maiores consumidores de refrigerantes, especialmente quando abordamos a saúde pública e suas implicações. Com base nas observações de especialistas, é evidente que há uma preocupação crescente sobre os impactos dessas bebidas no organismo, principalmente em relação ao seu consumo contínuo. Uma das alternativas frequentemente consideradas por aqueles que buscam uma vida mais saudável ou buscam emagrecimento é a substituição do refrigerante convencional pelo Refrigerante Zero. Contudo, cabe analisar se essa realmente é uma opção tão benéfica quanto aparenta.
Refrigerantes tradicionais, conhecidos por seu alto teor de açúcar, são compostos por um conjunto de substâncias que potencialmente influenciam negativamente o corpo humano. Entre essas, destaca-se o ácido fosfórico presente nas bebidas de cola, o qual tem sido associado à má absorção de nutrientes essenciais, como o cálcio, aumentando assim o risco de osteoporose. Já os refrigerantes zero, provavelmente mais atrativos por conterem poucas ou nenhuma caloria, não fogem de impactos ácidos em demasia, que alteram, entre outros aspectos, o equilíbrio do microbioma intestinal e aumentam o risco de doenças crônicas.
Refrigerante Zero é realmente saudável?
Embora muitos considerem os refrigerantes zero e diet como alternativas mais saudáveis, é essencial reconhecer que, apesar de não conterem açúcares, essas versões contêm adoçantes artificiais e compostos químicos controversos quanto à saúde pública, particularmente em consumos elevados. O nutricionista esportivo Henrique Spessotto enfatiza que, embora esteticamente favoráveis para quem busca emagrecimento, esses refrigerantes não devem ser vistos como soluções a longo prazo para melhoria da saúde geral, devido aos riscos associados.

Quais são as substâncias preocupantes nos refrigerantes?
Além do mencionado ácido fosfórico, refrigerantes podem conter outros elementos químicos, como o ácido benzoico em escolhas com sabor a uva ou associados ao sódio, e o ácido tartárico, também presente em sucos artificiais. Esses compostos podem ocasionar inflamações sistêmicas e reações adversas para indivíduos sensíveis a eles. O objetivo central na escolha de bebidas deve ser minimizar ao máximo o consumo de tais compostos químicos.
O Refrigerante Zero pode substituir o suco de caixinha?
Um erro comum na substituição de refrigerantes é a troca por sucos de caixinha, que, embora pareçam uma opção saudável, muitas vezes contêm elevados níveis de açúcar, sendo, por vezes, uma escolha menos saudável que os próprios refrigerantes tradicionais. Muitos especialistas, como Spessotto, sugerem priorizar sucos 100% integrais, além de considerar outras alternativas de hidratação, como a água ou infusões naturais de frutas, com a finalidade de reduzir os efeitos adversos associados ao consumo frequente dessas bebidas industrializadas.
Em suma, a escolha do que beber deve ser feita com base na moderação e conhecimento sobre a composição de cada bebida. Buscar alternativas sempre que possível e priorizar opções naturais pode, em longo prazo, contribuir significativamente para uma vida mais equilibrada e saudável.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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