Crime

Presa por tráfico, ex-capa da Playboy desembarca em Brasília

Flávia Tamayo estava presa desde 21 de julho na Penitenciária Feminina de Cariacica, no Espírito Santo, acusada de integrar uma rede de tráfico de drogas

Conhecida pelo título de Miss Bumbum, Flávia Tamayo, presa desde 21 de julho na Penitenciária Feminina de Cariacica, no Espírito Santo, depois de ser acusada de integrar uma rede de tráfico de drogas, desembarca em Brasília mesta sexta-feira (18/9).

Fontes informaram ao Correio que a ex-capa da revista Playboy prestará depoimento na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) e, em seguida, será encaminhada ao Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime) no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) para instalar a tornozeleira eletrônica.

A decisão do cumprimento de pena por meio de monitoramento eletrônico partiu do desembargador da 3ª Turma Criminal do Distrito Federal, em 10 de setembro, no dia do julgamento de Flávia. Segundo as investigações, ela é suspeita de associar venda de programas sexuais e entorpecentes.

A prisão de Flávia, no Espírito Santo, foi realizada em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela Vara de Entorpecentes do DF. Ao saber, no entanto, que a mulher estava em Vitória, a 5ª DP — unidade responsável pelas investigações — informou à polícia do município capixaba. Os investigadores realizaram campana por cerca de dez horas até localizar a suspeita em um hotel de luxo à beira da praia.

À época, o delegado Rafael da Rocha Corrêa, titular da 1ª Delegacia Regional de Vitória, disse que, no momento da prisão, Flávia ofereceu resistência e buscou chamar a atenção dos hóspedes. Com ela, os policiais encontraram droga para consumo próprio, um celular e dinheiro, além de um dichavador de maconha (espécie de cortador), e cédula de um dólar de estimação, que, segundo as investigações, era para fazer consumo próprio de cocaína.

Operação

A investigação foi revelada por meio da operação Rede, deflagrada em janeiro deste ano pela 5ª DP, com o objetivo de desmantelar seis grupos criminosos de tráfico de drogas em Brasília. Duas das quadrilhas eram formadas por garotas de programa que negociavam programas sexuais, com uso de drogas para uma clientela seleta, segundo a PCDF.