Combate ao racismo

MPDFT usa nova ferramenta para coletar dados de crimes raciais

Com o Business Intelligence será possível mapear informações sobre os autores e as vítimas de racismo e injúria. O objetivo é aprimorar a atuação do Ministério Público em políticas contra o racismo

Correio Braziliense
postado em 19/11/2020 20:45
 (crédito: Paulo H. Carvalho/CB/D.A Press)
(crédito: Paulo H. Carvalho/CB/D.A Press)

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) desenvolveu uma ferramenta para mapear e coletar informações sobre crimes de racismo e injúria no Distrito Federal. O objetivo do "Business Intelligence (BI) de Injúria Racial" é aprimorar a atuação do MPDFT em políticas públicas e no combate a esses tipos de crimes.

A iniciativa, desenvolvida e aprimorada pelos núcleos de Enfrentamento à Discriminação (NED) e de Ciências de Dados (NCD), faz parte de ações já conduzidas pelo Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED), responsável por promover nas redes sociais do MPDFT a campanha “Juntos contra o racismo”.

Segundo o Ministério Público, os dados serão tratados no âmbito do BI de Injúria Racial por meio da coleta automatizada em processos registrados no sistema PJe. Para a varredura dos processos, a instituição fará o uso de algoritmo inteligente.

Entre janeiro e dezembro de 2019, o MPDFT ofereceu 88 denúncias de crimes de racismo e injúria. Já no intervalo de janeiro a setembro de 2020, foram 63 denúncias, cerca 25 casos a menos em comparação ao ano anterior. “Esse cenário demonstra a importância de o MPDFT seguir atuante na conscientização da comunidade para enfrentar esse problema histórico”, afirma a coordenadora do NED, a promotora de Justiça Mariana Nunes.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação