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"Momento é de cuidar da saúde das pessoas", diz secretário de Desenvolvimento

Em entrevista ao jornalista Carlos Alexandre Souza, o chefe da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do DF, José Eduardo Pereira, falou sobre as medidas de restrições adotadas recentemente e seus impactos na economia

Jéssica Cardoso*
postado em 10/03/2021 17:22
 (crédito: André Rosa/CB/DA Press)
(crédito: André Rosa/CB/DA Press)

Com a adoção do toque de recolher pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE), José Eduardo Pereira, sinalizou que a preocupação agora é com a vida das pessoas. Em entrevista ao CB.Poder, parceria da TV Brasília com o Correio Braziliense, desta quarta-feira (10/3), Pereira também ressaltou a importância do diálogo entre o governo e os setores empresariais do DF e falou sobre o Consórcio Brasil Central.

De acordo com o secretário, a adoção de medidas restritivas em um primeiro momento faz com que o DF tenha uma recuperação econômica mais rápida. “O governador Ibaneis foi o primeiro a tomar uma atitude no ano passado. Ele fechou [o comércio] preocupado com a vida das pessoas. O que aconteceu com a nossa economia? O Distrito Federal reagiu. Em três meses as reações aconteceram”, exemplifica.

José Eduardo ainda afirma que é necessário ter uma linha de diálogo transparente, aberta e franca com os representantes empresariais a fim de entender os problemas e encontrar soluções. “É isso que o governador quer e está buscando. Logicamente, algumas atividades vão deixar de funcionar, mas é o momento. Não é a vontade do governo fazer as empresas falirem, pelo contrário, porque empresas vivas fazem uma economia viva, fazem um governo que arrecada e, com isso, um governo que gere melhores e maiores serviços para sua população”, esclarece.

Consórcio Brasil Central

Na última terça-feira (2/3), o governador Ibaneis Rocha assumiu o cargo de presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC). A autarquia conta com a participação dos estados de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, além do Distrito Federal. “São sete estados que formam um consórcio central e realizam atividades conjuntas na busca do desenvolvimento econômico, de aspectos relacionados à saúde, educação, segurança e de outros segmentos que, porventura, apareçam nas discussões”, explica José Eduardo Pereira.

A partir de ações conjuntas entre os estados, o secretário afirma que existe a possibilidade de o consórcio atuar no combate à pandemia da covid-19, com a compra de vacinas e de EPIs para profissionais da saúde. “É um consórcio em que se pode discutir e estabelecer estratégias, por exemplo, de compras conjuntas em um momento como este”, destaca.

Confira a entrevista completa:

* Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

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