Os danos da pandemia no empresariado são uma preocupação para o setor privado e também para o Governo do Distrito Federal (GDF). Por isso, na avaliação de José Humberto Pires, secretário de Estado de Governo do DF (Segov-DF), tanto a imunização quanto os incentivos econômicos devem ser tratados com igual prioridade. Pires pontuou que o governo desenvolveu uma linha de apoio para que os setores mais vulneráveis recebessem um impacto menor da crise econômica causada pelo novo coronavírus.
“Foram ações ou na isenção dos impostos ou referentes à prorrogação dos tributos. Também tivemos o projeto de linha de crédito aberto com o BRB (Banco de Brasília) para apoiar essas empresas. Para se ter uma ideia, somente na última linha de crédito que foi autorizada pelo governador houve uma demanda de mais de R$1 milhão”, explicou.
A entrevista com o chefe da pasta foi feita nesta terça-feira (6/4) no CB Poder — uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília. O secretário ressaltou que o GDF deve ter uma “visão construtivista, pois ajudando as pessoas a passarem por essa crise, que é uma crise temporária, teremos depois empresários que consigam abrir seus comércios”.
Pires destacou que o DF foi um das únicas unidades da federação que teve um crescimento no Produto Interno Bruto (PIB), apesar da pandemia, em comparação com o resto dos estados do país. “Contamos aqui com um empresariado muito consciente e muito investidor. O poder aquisitivo também é grande em Brasília e temos visto muitas áreas acreditando que a crise não passa deste ano, como o setor de Construção Civil. As licitações feitas continuam, inclusive, tendo muito sucesso”.
Imunização e economia
O caminho para superar as crises econômicas e sanitárias vivenciadas na capital do país, de acordo com Pires, é conciliar a pauta da pandemia e a questão do emprego no DF. “Tocamos com a mesma importância a imunização da comunidade e a pauta econômica, pois sabemos que as duas trabalham em conjunto, afinal a cidade não pode parar”, disse.
Pires ressaltou que o governo vem administrando bem o orçamento para liberar obras na capital. “Neste momento temos mais de 200 obras em andamento e nenhuma parou por questão de falta de recursos ou qualquer tipo de situação que dependa do governo. E essas obras têm gerado em torno de 30 mil empregos diretos e indiretos. São investimentos na ordem de R$2,6 milhões”, finalizou o secretário.
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