Comemoração

Evento comemora os 25 anos da passagem de Paulo Freire por Ceilândia

No domingo (19) é celebrado o centenário do nascimento do mais ilustre educador brasileiro. Há 25 anos, o professor conheceu a região administrativa mais populosa do DF

Helena Mandarino Dornelas*
postado em 17/09/2021 21:38 / atualizado em 17/09/2021 22:41
 (crédito: Itau cultural.org.br/Divulgacao)
(crédito: Itau cultural.org.br/Divulgacao)

Brasilienses comemoraram nesta sexta-feira (17) o aniversário da vinda de Paulo Freire a Ceilândia, em 1996, com uma cerimônia de descerramento da placa em homenagem ao Patrono da Educação Brasileira. O evento começou por volta das 9h na área externa do Restaurante Comunitário, em Ceilândia Centro.

No dia 30 de agosto de 1996, Paulo Freire e a esposa, Ana Maria Freire, participaram da instalação do I Fórum Permanente da Alfabetização de Jovens e Adultos da Ceilândia no Centro de Múltiplas Funções de Ceilândia, conhecido como “Quarentão".

“O evento de hoje foi para registrar esses 25 anos da passagem de Paulo Freire por Ceilândia e vai ao encontro de outros eventos que estão acontecendo no Brasil e na América Latina por conta do centenário do nascimento, que será comemorado no dia 19. Então são dois momentos em um só, o centenário e a placa da passagem no antigo quarentão, hoje restaurante comunitário. Foi mais um registro histórico dessa memória que muitas pessoas se esquecem", conta o professor Gilberto do Nascimento, do Movimento Popular por uma Ceilândia Melhor (Mopocem).

Vitória na Justiça

Ainda nesta sexta, a Justiça Federal do Rio de Janeiro proibiu o governo federal de praticar qualquer ato institucional atentatório à dignidade do professor Paulo Freire. A liminar foi deferida pela juíza Geraldine Vital, atende o pedido do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH). Ainda cabe recurso por parte da AGU (Advocacia-Geral da União).

Paulo Reglus Neves Freire é considerado o Patrono da Educação Brasileira. Com destaque mundial, o trabalho do filósofo e influenciador molda pedagogos e profissionais da educação ainda hoje, vinte e quatro anos após sua morte.

 

*Estagiário sob supervisão do subeditor Pedro Grigori

 

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