Operação

Polícias Militar e Civil do DF prendem quadrilha especializada em aborto

Equipes do Gtop 29 e 20ª DP (Gama) prenderam uma quadrilha especializada em aborto. Foram apreendidos medicamentos, munições, porções maconha, balança de precisão e R$ 387

Correio Braziliense
postado em 02/12/2021 23:45 / atualizado em 03/12/2021 00:25
 (crédito: PMDF/Divulgação)
(crédito: PMDF/Divulgação)

Uma operação conjunta entre a Equipe do Grupo Tático Operacional (Gtop 29) e a 20ª Delegacia de Polícia (Gama) prendeu, nesta quinta-feira (2/12), uma quadrilha especializada em aborto. Após troca de informações entre os policiais, foi constatado a morte de nascituros (bebê no ventre da mãe).

Nos locais vistoriados, foram encontrados vários medicamentos que instigam e auxiliam o aborto, munições de calibre permitido, porções maconha, balança de precisão e R$ 387. Diante dos fatos, os 3 três detidos, participantes da organização criminosa, foram levados à 20ª DP para registro da ocorrência.

As equipes cumpriram quatro mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão pelos crimes de associação criminosa, adulteração, falsificação, corrupção ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. A investigação comprovou o envolvimento dos detidos nos crimes, pois eles atuavam no auxílio ao aborto, sendo responsáveis pela venda irregular de medicamentos abortivos.

Na manhã de 21 de outubro, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, um homem acusado de integrar uma organização criminosa especializada na revenda de remédios abortivos em todo o país por meio da internet.

A ação, coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), ocorreu em Salvador (BA) e foi a segunda fase da operação Sexto Dia. Na primeira fase da operação, os investigadores prenderam uma estudante de medicina veterinária, 24 anos, também na Bahia, pela venda de medicamentos ilegais.

“A principal suspeita informou que realiza a venda dos medicamentos para todo o território nacional por meio da rede social, onde os interessados preenchiam um formulário e citavam a possibilidade de aborto de até 12 semanas”, afirmou na época o delegado à frente do caso, Dário Freitas. 

Com informações da Polícia Militar do DF

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