ESPECIAL VOLTA ÀS AULAS

Em live do Correio, educadoras destacam vantagens do ensino bilíngue

Diretoras da escola canadense Maple Bear afirmaram que a procura pelo ensino bilingue cresceu nos últimos anos. A modalidade expande fronteiras culturais dos estudantes

Correio Braziliense
postado em 18/01/2022 22:12 / atualizado em 18/01/2022 22:12
As educadoras participaram do especial elaborado pelo jornal para ajudar pais e responsáveis na volta às aulas de 2022 -  (crédito:  Carlos Vieira/CB)
As educadoras participaram do especial elaborado pelo jornal para ajudar pais e responsáveis na volta às aulas de 2022 - (crédito: Carlos Vieira/CB)

Em live promovida nesta terça-feira (18/1) pelo Correio, Áurea Bartoli e Cristina Albernaz, diretoras da escola canadense Maple Bear, discutiram as vantagens do ensino bilíngue em português e inglês para a formação de cidadãos prontos para vivências globalizadas. O método tem sido cada vez mais procurado no Distrito Federal, mas continua inacessível para a maior parte dos brasilienses.  

As educadoras participaram do especial elaborado pelo jornal para ajudar pais e responsáveis na volta às aulas de 2022. A série terá também reportagens sobre o tema no próximo domingo (23/1), na Revista do Correio.

À frente da unidade da Maple Bear do Sudoeste, Áurea Bartoli acredita que as fronteiras da aprendizagem são expandidas pelo ensino bilíngue. “As famílias relatam que as crianças ensinam em casa o que aprendem em inglês na escola”, afirmou a diretora.

Para Cristina Albernaz, responsável pela unidade da Asa Norte, a amplitude cultural do bilinguismo não é ofertada apenas pelos conteúdos. “Os alunos vivenciam culturas de outros países, porque temos muitas crianças de outras nações, então eles crescem em um ambiente muito rico”, explicou a diretora, sem deixar de citar que a língua portuguesa não é negligenciada nessa metodologia.

Futuro

Áurea destaca que a globalização tem afetado, cada vez mais, a formação profissional dos indivíduos. “A barreira da língua está sendo quebrada – quando não é pelo conhecimento, é quebrada por meio da tecnologia. Esta geração não vai concorrer (no mercado de trabalho) apenas com as pessoas do DF ou do Brasil, mas com cidadãos do mundo”, refletiu a educadora.

Áurea afirma, porém, que a educação bilíngue não se restringe à preparação para morar ou estudar fora. “(Bilinguismo) não é, necessariamente, preparar o filho para ir embora do país, mas para ser um bom profissional também no Brasil. Sabemos da necessidade de mão de obra qualificada”, completou a diretora.

Para crianças de 1 a 3 anos, a Maple Bear oferece 100% da carga horária em inglês. Dos 4 aos 10 anos, a divisão entre o ensino em português e em inglês é 50%-50%, De 11 a 17 anos, 30% da carga horária é em língua inglesa.

Assista à transmissão completa: 

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