Decisão

PM e irmão acusados de participar de estupro coletivo em Águas Lindas são soltos

O crime teria ocorrido no dia 9 de outubro de 2021. Na ocasião, o policial militar e o sargento do exército foram presos em flagrante, acusados pelo crime de estupro

Rafaela Martins
postado em 19/01/2022 23:34 / atualizado em 19/01/2022 23:58
 (crédito: PCDF/Divulgação)
(crédito: PCDF/Divulgação)

Acusados de participar do estupro coletivo de uma jovem de 25 anos, em uma festa na região de Águas Lindas de Goiás, o subtenente da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Irineu Marques Dias, 44 anos, e o sargento do exército Thiago de Castro Muniz, 36, foram soltos nesta quarta-feira (19/1), após decisão da Justiça de Goiás.

De acordo com o advogado de defesa do policial, Aldênio de Souza, o pedido foi aceito na noite de terça-feira (18/1), mas os acusados só foram colocados em liberdade na manhã desta quarta-feira (19/1). Os dois foram presos em flagrante no dia 9 de outubro de 2021.

Segundo a defesa, a liberação foi embasada na não fundamentação de elementos legais, que justificariam a manutenção da prisão preventiva. O caso segue em segredo de justiça.

Relembre o caso

Ao Correio, a vítima narrou que o estupro coletivo teria durado, ao menos, cinco horas. Na época, três homens foram presos — um deles é o subtenente do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), Irineu Marques Dias, que desde então está afastado do cargo. Thiago de Castro Muniz, 36, e Daniel Marques Dias, 37, irmão do subtenente e dono da casa também foram detidos.

Segundo a própria jovem, o estupro só acabou quando ela conseguiu fugir e pedir ajuda. A moça vestiu uma roupa que supostamente pertencia ao militar e saiu do local. Os policiais militares de Goiás foram acionados e se deslocaram até o endereço dos fatos.

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM-GO) atendeu a jovem e a encaminhou até o Hospital Municipal Bom Jesus para atendimento médico. Os policiais conversaram com ela na unidade de saúde após ela ter sido atendida e medicada e a levaram até à 17ª Delegacia de Polícia para reconhecimento.

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