![A pediatria ambulatorial da Sociedade de Pediatria do DF, Andréa Jácomo - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press) A pediatria ambulatorial da Sociedade de Pediatria do DF, Andréa Jácomo - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/01/20/675x450/1_20012022mf31-7357090.jpg?20220120185516?20220120185516)
No CB.Saúde desta quinta-feira (20/1), a médica pediatra, também coordenadora do departamento de pediatria ambulatorial da Sociedade de Pediatria do DF, Andréa Jácomo, reforçou a importância da prevenção contra a covid-19 e da vacinação infantil. Em entrevista à jornalista Carmen Souza, a profissional da saúde esclareceu temas como a importância da vacinação infantil, a parada cardiorrespiratória que ocorreu em uma criança (e que não foi causada pela vacina, como indicado pelo governo de São Paulo), o aumento de casos de crianças internadas e efeitos adversos mínimos.
"Já temos dados de segurança de outros países que vão passando pelas situações que nós vamos enfrentar e que nos dão tranquilidade para continuar recomendando e vacinando os nossos pequenos ", esclarece. O CB.Saúde é fruto da parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília.
Com o início da vacinação, a pediatra esclarece sobre questões que podem preocupar aos parentes. "A primeira coisa que os pais precisam saber é que essa criança (que sofreu o infarto) está bem e que esse evento é um evento adverso. Nós não podemos falar ainda que foi uma parada cardíaca, porque ainda não temos esses dados concretos, temos relatos de que houve uma alteração na frequência cardíaca e um desmaio, diante disso a criança foi levada ao atendimento, todo nexo temporal vai ser investigado pela vigilância epidemiológica. É algo importante e essa vacina está sendo observada rigorosamente, sejam dados de outros países ou nacionais. Então, a criança está bem e o evento vai ser investigado para vermos se tem alguma relação ou não, porque muitas vezes só temos essa relação de tempo, mas isso não foi a causa", reforça.
A médica ainda ressalta que não é pertinente aguardar para realizar a vacinação e que os números mostram que a vacina diminuiu muito o número de mortes e a gravidade dos casos. "Devem fazer como eu fiz com os meus, os meus filhos são meus dois amores, existiam muito antes no meu coração antes de chegarem no meu colo, e hoje os levei para vacinar. Estamos preocupados por um motivo, a gente tá muito preocupado com a situação da variante Ômicron aqui no Brasil, estamos vendo os dados de países de fora que apontam que Nova York foi a primeira cidade americana que sentiu os efeitos da variante e os gráficos mostram a diferença entre os internados vacinados e não vacinados, a população não vacinada é a população mais vulnerável", afirma.
Veja a entrevista na íntegra:
*Estagiária sob a supervisão de Ronayre Nunes
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