CRIME

Servidor do Senado é preso por pornografia infantil no Riacho Fundo 2

Policiais civis encontraram 2 mil arquivos no celular de homem de 31 anos, acusado de armazenar e compartilhar as imagens criminosas. Ele foi detido em flagrante

Ana Isabel Mansur
postado em 26/01/2022 10:43
Agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, que mora com os pais -  (crédito: PCDF/Divulgação)
Agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, que mora com os pais - (crédito: PCDF/Divulgação)

Um técnico legislativo do Senado Federal foi preso em flagrante, na manhã desta quarta-feira (26/1), acusado de pornografia infantojuvenil, no Riacho Fundo 2. A ação ocorreu no âmbito da segunda fase da Operação Downloader da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), uma série de investigações cujo objetivo é reprimir a divulgação de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

A operação, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), contou com apoio do Instituto de Criminalística e da Divisão De Inteligência Policial (Dipo), da PCDF. Os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, que mora com os pais. Veja abaixo imagens do interior da casa.

No local, os policiais encontraram materiais relacionados à pedofilia armazenados em dispositivos de informática, como computador e celular. Apenas no aparelho de telefone do acusado, havia 2 mil arquivos. "É possível achar mais (imagens) no computador", afirmou ao Correio o delegado Dário Freitas, da DRCC. A Polícia Civil apreendeu, na casa do detido, equipamentos eletrônicos supostamente usados nas condutas criminosas.

Prisão

O investigado foi autuado em flagrante pelo crime de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele foi levado à carceragem da PCDF, onde permanecerá à disposição da Justiça. As penas por armazenar imagens e vídeos de exploração sexual infantil podem chegar a quatro anos de prisão.

"Após o encaminhamento ao Instituto de Criminalística, esse indivíduo também pode responder pelo crime de compartilhar imagens", explicou o delegado Dário Freitas. Pelos atos de disponibilizar e divulgar material de pornografia infantil, também segundo o ECA, o suspeito pode receber até seis anos de detenção, por cada compartilhamento feito.

Operação Donwloader

Na primeira fase da operação, em 5 de novembro de 2021, um ajudante de pedreiro, 23 anos, foi preso em flagrante pelas mesmas práticas criminosas, em Samambaia. Nos dispositivos eletrônicos do detido, os policiais encontraram cerca de 250 GB, com aproximadamente de 2,5 mil vídeos e fotos relacionados a pornografia infantojuvenil. Somente em vídeo, havia cerca de 515 horas.

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