Volta as aulas

Marcos Scussel: "A vacina da covid-19 ainda não está no rol das obrigatórias"

Entrevistado do CB.Poder, o vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF fala sobre o início do ano letivo e os protocolos de proteção aos alunos; e explica porque ainda não é possível a cobrança do passaporte vacinal

» Yasmim Valois*
postado em 26/01/2022 17:29
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

No CB.Poder desta quarta-feira (26/1), o vice-presidente Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF, Marcos Scussel, reforça a importância da prevenção contra a covid-19 e da vacinação infantil. Em entrevista ao jornalista Vicente Nunes, Marcos explica a importância das medidas de prevenção na volta às aulas e fala sobre dúvidas recorrentes nesse período de início do ano letivo.

“Em relação às outras vacinas que já fazem parte das campanhas autorizadas no Brasil, as escolas precisam conferir se essa vacinação está atualizada no momento da matrícula de cada estudante e, caso não esteja, é preciso comunicar a família e os órgão competentes. A vacina da covid-19 ainda não está ainda no rol de vacinas obrigatórias. Então, essa exigência não será possível. Saiu uma orientação da Proeduc do Ministério Público, orientando as escolas a não exigirem esse passaporte vacinal das crianças. Esse é um momento que as escolas não poderão exigir isso e não é questão de opção. As escolas não têm autonomia para isso", esclarece. O CB.Poder é fruto da parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília.

Marcos Scussuel também fala sobre a testagem e informou que ela não será realizada em todos os alunos. "Pelas orientações que temos recebido tanto do governo do Distrito Federal, quanto da própria ProEduc do Ministério Público, a tendência é priorizar quem está com sintomas. Houve falta de testes aqui no Distrito Federal e no Brasil todo em função da alta demanda. Então, a prioridade será a testagem a partir do momento que haja sintomas e se houve contato com alguém infectado. Mas, a testagem em massa não demonstrou ser uma ação de profilaxia. É uma questão de controle e de acompanhamento.", ressalta.

* Estagiária sob a supervisão de Layrce de Lima

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