combate à dengue

Campanha do "fumacê", de combate à dengue, visitou 12 regiões do DF

GDF reforça ações de combate à dengue: dez carros borrifadores circulam em 12 cidades por dia com o aumento no número de registros da doença

Paulo Martins*
postado em 01/02/2022 18:01
 (crédito:  Pedro Ventura/Agencia Brasilia)
(crédito: Pedro Ventura/Agencia Brasilia)

O inseticida de ultrabaixo volume, conhecido popularmente como fumacê, é uma das estratégias usadas pela Secretaria de Saúde na luta contra a dengue. O composto é feito à base de neonicotinoide, uma substância usada nos inseticidas, mas inofensivo a seres humanos. Durante este período chuvoso, a Vigilância Ambiental trabalha diariamente com dez caminhonetes que percorrem as cidades do DF onde foi identificada a circulação do vírus. Ao longo do mês de janeiro, 12 regiões administrativas foram visitadas pelos carros que borrifam o produto.

Com a alta nos casos da dengue, as ruas de Vicente Pires têm recebido a aplicação do inseticida quase todos os dias. Para aumentar a eficiência da ação, a borrifação em cada endereço é feita em três etapas, com intervalos de três dias. Cada veículo comporta 56 litros do produto, uma quantidade que dura em torno de quatro a cinco dias.

Geralmente, a aplicação é feita no início da noite ou ao amanhecer. No atual período, as caminhonetes da Vigilância Ambiental percorrem as ruas do DF no final da tarde, a partir das 17h30.

A borrifação do insumo é a técnica empregada para combater o mosquito na fase adulta, quando o inseto está apto a transmitir a dengue. Na fase de larva, o Aedes aegypti é combatido por uma pastilha que elimina o filhote ainda no ciclo aquático. Há também o trabalho feito pelas equipes da Secretaria de Saúde, com visitas quinzenais a locais com grande potencial de procriação do mosquito da dengue, como borracharias e ferros-velhos.

A orientação da Vigilância Ambiental é que, quando o fumacê passa pelas ruas, devem-se abrir as janelas e, se possível, também as portas das residências. O agente Reginaldo Braga justifica o ato, alegando que ao fechar as entradas, não se consegue eliminar o mosquito que se encontra protegido dentro do imóvel, que pode estar infectado.

Somente na primeira quinzena de janeiro foram notificados 800 casos prováveis de dengue. O índice é considerado suficiente para reforçar a precaução.

Durante o ano passado, de acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde, a capital Federal registrou 12 mortes pela doença. Ao todo, o ano de 2021 registrou 18.453 casos prováveis, uma redução de 61% se comparado ao mesmo período de 2020, quando a capital notificou 47.422 casos prováveis.

Nesta quarta-feira (2/2), as regiões que deverão ser atendidas são: Planaltina, Itapoã, Sobradinho II, Engenho das Lajes, São Sebastião, Lago Sul, Sol Nascente e Pôr-do-Sol, além do SIA.

Na quinta-feira (3/2), o atendimento deve seguir pelas seguintes RA’s: Park Way, Engenho das Lajes, Lago Norte, Asa Norte, Sol Nascente, São Sebastião, Taguatinga e Vicente Pires.

A campanha termina na sexta-feira (4/2), com os atendimentos às regiões de: Park Way, Lago Norte, Asa Norte, Engenho das Lajes, São Sebastião, Taguatinga e Vicente Pires.


*Com informações da Agência Brasília

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