VACINAÇÃO INFANTIL

Mais da metade das crianças do DF tomou a primeira dose contra covid-19

Segundo Secretaria da Saúde, não houve registro de nenhum efeito adverso entre meninos e meninas de 5 a 11 anos que receberam os imunizantes. Pasta vai dar início a programa volante de vacinação infantil

Ana Isabel Mansur
postado em 03/03/2022 17:12 / atualizado em 03/03/2022 17:12
Operação volante será uma parceria da Saúde e com a Educação -  (crédito: Barbara Cabral/Esp.CB)
Operação volante será uma parceria da Saúde e com a Educação - (crédito: Barbara Cabral/Esp.CB)

No Distrito Federal, 52,4% das crianças de 5 a 11 anos receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19. O percentual é referente a 140.695 meninos e meninas da faixa etária, de um total de 268.474, que vivem na capital federal. Os números foram divulgados durante coletiva de imprensa da Secretaria de Saúde (SES-DF), na tarde desta quinta-feira (3/3).

De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, 7.558 crianças tomaram a segunda dose. Esse valor corresponde aos pequenos que receberam o imunizante da CoronaVac, cujo intervalo de aplicação é menor do que o da Pfizer/BioNTech.

No DF, a Pfizer/BioNTech é destinada exclusivamente para crianças de 5 anos e imunossuprimidos de 5 a 11 anos, conforme recomendação pelo Ministério da Saúde. A vacinação de crianças de 6 a 11 anos sem imunossupressão é feita com doses da CoronaVac.

Campanha

Durante a coletiva, o secretário de Saúde general Manoel Pafiadache afirmou que o DF terá esquema itinerante de imunização infantil. O gestor, porém, não divulgou detalhes da operação, que está sendo construída em conjunto entre a pasta da Saúde e a da Educação. "Já combinamos que teremos equipes volantes indo em regionais de ensino ou em escolas, para levar as vacinas adiante, principalmente nas áreas que mais necessitam", informou o secretário.

Pafiadache destacou que não houve registro de reações às vacinas nas crianças. "Dedicamos algumas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) para as regionais de ensino e deu certo, porque a UBS tem médicos, insumos, equipes e áreas propícias para as crianças ficarem por 20 minutos para atender a eventuais eventos adversos — que, até agora, não tivemos nenhum", acrescentou.

De acordo com o general, o atendimento pediátrico nas UBS será mantido, mesmo após o início da aplicação volante. "Estamos montando o processo. Provavelmente será em rodízios. Vamos começar em uma regional de ensino com espaço e ambientes adequados e, posteriormente, em outras regionais", continuou o secretário, ressaltando que ainda não há data de início para a ação.

"Continuaremos usando as UBSs dedicadas para a vacinação infantil, conforme o planejamento em execução. Todos os dados, como locais onde atuaremos, necessidade de apresentação de documentação e presença de pais e responsáveis, serão colocados no plano", finalizou Pafiadache.

 

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