Covid-19

Não há casos suspeitos da variante "deltacron" no DF, afirma Saúde

Após o ministro Marcelo Queiroga afirmar que identificou dois casos da nova variante no Brasil, a secretaria de Saúde do DF, em coletiva de imprensa, informou que não foram identificados casos da variante na capital federal

Pablo Giovanni*
postado em 17/03/2022 18:03 / atualizado em 17/03/2022 21:47
Na terça-feira (15/3), o ministro Marcelo Queiroga confirmou, em conversa com jornalistas na entrada do ministério, que o Brasil tem dois casos da variante deltacron -  (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
Na terça-feira (15/3), o ministro Marcelo Queiroga confirmou, em conversa com jornalistas na entrada do ministério, que o Brasil tem dois casos da variante deltacron - (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

Após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmar dois casos da variante “deltacron” (entenda sobre a nova variante abaixo) no Brasil, na terça-feira (15/3), o secretário de Saúde do DF, general Manoel Pafiadache, afirmou que não há nenhum caso suspeito da nova variante em solo candango.

“Quero tranquilizar a sociedade que estamos atentos. Até agora, não tivemos nenhum caso. Se chegar, mas a gente não torce para que não chegue, naturalmente estaremos divulgando aqui caso algo for acontecer”, disse Pafiadache. “Caso ocorra qualquer caso suspeito, a secretaria está preparada para tomar todas as providências cabíveis e trabalhar, inclusive, no monitoramento evolutivo (nova variante) caso isso ocorra”, completou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero.

Junção de variantes

Na terça-feira (15/3), o ministro Marcelo Queiroga confirmou, em conversa com jornalistas na entrada do ministério, que o Brasil tem dois casos da variante deltacron. Segundo o chefe da pasta nacional, são dois casos da região Norte do país. "Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos (da deltacron) no Brasil. Um no Amapá, outro no Pará. E nós monitoramos todos esses casos, isso é fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil", informou Queiroga.

A nova variante é uma combinação entre a ômicron e a delta. Ambas as variantes estão em circulação no Distrito Federal, sendo que a ômicron se tornou predominante na capital federal em 14 de janeiro, após um novo sequenciamento genômico finalizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) indicar grande avanço da ômicron. Até o momento, a junção das novas variantes foi identificada em poucas amostras, em países como França, Holanda e Dinamarca.

Taxa de transmissão

A taxa de transmissão no Distrito Federal segue com o menor índice desde o início da pandemia, em 0,55, na última quarta-feira (16/3). De acordo com informações do Boletim Epidemiológico, o número representa uma estabilidade. O índice indica que um grupo de 100 pessoas transmite a doença para outras 55. A taxa de transmissão abaixo de 1 indica que a pandemia está controlada, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em relação ao número de casos, o DF registrou 342 novos casos positivos na quarta, totalizando 689.224. Cerca de 613 mil são de residentes do Distrito Federal; 36 mil de Goiás; e 8 mil de outros estados, além de 30 mil em investigação.

 

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