Mãe e filha desaparecem depois de saírem de casa, em Ceilândia

A mulher de 31 anos, saiu de casa, na QNN 8 de Ceilândia, junto à filha de 12 anos, na noite de 20 de março. Desde então, não foram mais vistas

Darcianne Diogo

postado em 06/04/2022 20:22 / atualizado em 07/04/2022 22:44

Caso ocorreu na cidade de Ceilândia - (crédito: Monique Renne/Esp. CB/D.A Press)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) divulgou, nesta quarta-feira (6/4), as fotos de mãe e filha desaparecidas desde 20 de março. RPS, 31 anos, saiu de casa, na QNN 8 de Ceilândia, junto à filha, GSC, 12, na noite de domingo e não voltou. Ao Correio, o delegado-adjunto da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul), Vander Braga, afirmou que não descarta nenhuma linha de investigação.

A mulher e a filha foram vistas pela última vez pouco antes das 21h. Em depoimento à polícia, o marido, JRS, contou que saiu de casa no mesmo horário e, ao retornar, às 23h, não encontrou as duas. O homem notou que algumas roupas e objetos pessoais também foram levados da residência e ressaltou que era a primeira vez que a esposa havia desaparecido.

O boletim de ocorrência foi registrado dois dias depois pela mãe adotiva de RPS. Ela contou que efetuou diversas ligações para a mulher, mas sem sucesso. Disse, ainda, que RPS não fazia uso de qualquer medicação ou drogas.

Investigação

Os policiais civis da 23ª DP deram início às diligências. De imediato, a equipe colheu depoimentos de pessoas próximas à mulher e a filha. Os agentes também estiveram na escola onde a criança estuda e foram informados pela direção que a menina não estava comparecendo às aulas, mas permanecia matriculada na instituição.

“Continuamos as investigações para encontrar as duas. É nossa prioridade. Enquanto isso, estamos pedindo ajuda da população e da imprensa para a divulgação”, ressaltou o delegado Vander.

Quem souber o paradeiro de Roseline e Giovana pode ligar para o número 197, da Polícia Civil.

Atualização: Na noite de quinta-feira (7/4), a PCDF localizou a mãe e a filha. Em depoimento à polícia, a mulher contou que fugiu de casa por não suportar mais as agressões sofridas pelo companheiro. Devido a esse fato, o Correio retirou as fotos das duas e ocultou os nomes delas e do marido, para preservar a identidade das vítimas.