Crime

Associação que praticava fraudes bancárias é alvo de operação

Grupo causou prejuízo milionário a um banco no DF. Integrantes da associação utilizavam aplicativos da instituição financeira para aplicar os golpes

Correio Braziliense
postado em 19/05/2022 15:56 / atualizado em 19/05/2022 15:57
Criminosos praticavam as fraudes por meio dos aplicativos do banco -  (crédito: Pixabay)
Criminosos praticavam as fraudes por meio dos aplicativos do banco - (crédito: Pixabay)

Integrantes de uma associação criminosa responsável por fraudes bancárias foram presos, na manhã desta quinta-feira (19/5). De acordo com informações do Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos (Ncyber) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o grupo rendeu um prejuízo milionário a um banco, na capital. Os integrantes utilizavam aplicativos da instituição financeira para aplicarem os golpes.

Segundo o Ministério Público, os criminosos se utilizavam de um “bug” identificado nos aplicativos que permitia o agendamento de transferência bancária via PIX para, na sequência, realizar o cancelamento dessa operação e obter o exato valor indicado como crédito na conta bancária, gerando um expressivo prejuízo ao banco. Obtido o crédito indevido, os investigados transferiam as quantias para outras contas.

Foi observado, ainda, que os alvos da operação tinham conhecimento técnico sobre as falhas nos sistemas que permitiam a posse indevida dos valores após o cancelamento da operação de transferência. O crime ocorreu entre os dias 25 e 27 de março deste ano, data em que foram identificadas diversas fraudes bancárias.

Operação Payback

A operação, que recebeu o nome de Payback, ocorreu na manhã desta quinta-feira (19/5), em parceria com a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) da Polícia Civil do DF (PCDF), e a Polícia Federal. Foram cumpridos 21 mandados de prisão temporária, 24 de busca e apreensão em diversos endereços no DF, além de quebras de sigilo bancário. As medidas tiveram 24 alvos no DF. Os acusados podem responder por crimes de furto mediante fraude por meio de dispositivo informático e associação criminosa.

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