Política

Rosilene Corrêa fala sobre reivindicações de professores e eleições

Diretora do Sindicato dos Professores, Rosilene Corrêa foi a entrevistada do CB. Poder desta segunda-feira (30/5) e discutiu pontos como reivindicações dos professores e sua pré-candidatura ao Senado

Lorena Rodrigues*
postado em 30/05/2022 16:57 / atualizado em 30/05/2022 16:58
Rosilene Corrêa foi a entrevistada do CB.Poder nesta segunda -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Rosilene Corrêa foi a entrevistada do CB.Poder nesta segunda - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

A edição desta segunda-feira (30/5) do CB.Poder contou com a participação da diretora do Sindicato dos Professores e pré-candidata ao Senado pelo PT, Rosilene Corrêa. Em entrevista à jornalista Ana Maria Campos, a pré-candidata ao Senado detalhou pautas que serão discutidas na quinta assembleia dos professores, marcada para esta quarta-feira (1/6), e também falou sobre perspectivas e o atual cenário político com sua candidatura.

Rosilene disse que um dos pontos mais importantes a serem discutidos durante a assembleia de quarta-feira são, principalmente, a recomposição salarial e reivindicações da categoria. “Nós temos hoje uma realidade em que mais de 50% dos professores que estão dentro de sala de aula são em regime temporário. O Governo descumpre com a lei à medida que nós temos muitos professores se aposentando. A lei determina que, quando um professor se aposenta, outro concursado é quem deve ocupar a vaga e é muito grave a capital do país ter esse índice de professores ocupando vagas temporárias”, declara.

A pré-candidata também falou sobre os desafios na educação no DF após o surgimento da pandemia de covid-19. Segundo Rosilene, muitos estudantes foram excluídos devido à falta de acesso à internet e muitos ainda sofrem com esse problema. “O governo precisava de um planejamento específico que não aconteceu na época. Muitos alunos se sentiram deslocados durante a pandemia e isso acabou gerando um problema grave, a evasão escolar”, ressaltou. Além disso, Rosilene fez uma crítica à violência e à insegurança que acontecem fora do ambiente escolar e refletem dentro da sala de aula. Ela também se posicionou contra a militarização das instituições. “Jamais manteria uma escola militarizada”, afirma.

Sobre os planejamentos eleitorais, a pré-candidata à vaga ao Senado ressaltou a importância do período das pré-eleições, que visa mais comunicação e um maior entendimento do cenário atual. Em relação ao candidato do PV, Leandro Grass, Rosilene afirmou que a candidatura de Lula não deve ser retirada da centralidade e explica que, atualmente, existe uma compreensão de que não se trata de disputa. “Ainda não é oficial, porque há uma construção e uma indicação, mas não tivemos ainda um momento em que isso tenha sido formalizado. ”A tendência é que fique a candidatura ao Buriti com o deputado Leandro”, completa.

A diretora do Sindicato dos Professores também deu detalhes sobre o encontro que ocorrerá neste fim de semana, que pretende definir chapa majoritária e proporcional. “Precisamos aumentar nossa bancada e não podemos errar nessa definição. Será um final de semana muito importante para nós”, complementa.

No que se refere à chapa majoritária para o Senado, a pré-candidata busca um encontro sem embates com o ex-deputado e pré-candidato Geraldo Magela. “Estamos procurando consenso. Uma disputa interna é sempre ruim e sempre traz prejuízos. É natural, mas acaba sendo ruim a construção de torcidas. É preciso caminhar de uma forma que não se fomente esse ambiente ruim”, afirma. A pré-candidata também ressalta que acredita que a posição de vice não caberia a sua pessoa e nem ao atual cenário político e conclui que o ideal seria se o PT tivesse uma candidata à governadora, tendo em vista que cargos majoritários são em sua maioria compostos por homens.

*Estagiária sob a supervisão de Nahima Maciel

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