Após seis dias de alta, DF tem leve queda na taxa de transmissão da covid

De acordo com o último boletim divulgado, foram mais de 3 mil casos positivos para covid-19 nesta terça-feira (14/6). Apesar do recuo, taxa de transmissão segue preocupante: 1,83

Arthur de Souza

postado em 14/06/2022 20:52 / atualizado em 14/06/2022 20:52

Taxa de transmissão segue alta, apesar de ligeira queda nesta terça-feira (14/6) - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O Distrito Federal registrou queda em relação aos novos casos de covid-19. No último boletim epidemiológico, divulgado na tarde desta terça-feira (14/6) pela Secretaria de Saúde (SES-DF), foram registrados 3.402 novos infectados na capital do país. São 5.309 pessoas — que testaram positivo para a doença — a menos que a quantidade registrada na segunda-feira (13/6), quando a pasta calculou 8.711 novos casos — vale destacar que o documento contabilizou os casos do último fim de semana.

Desta forma, o DF chega a 753.025 casos positivos desde o início da pandemia do novo coronavírus. Em paralelo ao número de diagnosticados com a doença, a taxa de transmissão apresentou um leve recuo. De acordo com o documento da pasta responsável pela saúde, o índice desceu depois de seis dias seguidos de alta e atingiu 1,83.

O número, apesar da queda, segue preocupante, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Quando o índice está acima de 1, significa que a pandemia está fora de controle. No caso da taxa de transmissão mais atual, o valor mostra que um grupo de 100 pessoas podem infectar outras 183, no DF.

Óbitos

Ainda de acordo com o boletim divulgado pela SES-DF, mais 1 morte foi confirmada — ocorrida em 7 de junho. A vítima era do sexo feminino, tinha mais de 80 anos, residia em Sobradinho e estava internado em um hospital particular. Além disso, a pasta informou que ela tinha comorbidade (distúrbios metabólicos e cardiopatia).

Em relação às médias móveis, um levantamento realizado pelo Correio indica que a de infecções está em 5.009, o que representa um aumento de 219% em relação a 14 dias atrás. Já a média móvel de óbitos está em 1,2, número que demonstra um aumento de 200% na comparação com o cálculo feito há duas semanas.