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Varíola dos macacos: Saúde divulga áreas do DF com mais casos da doença

Pasta listou as três regiões administrativas com mais casos de varíola dos macacos, nesta segunda-feira (1º/8). Distrito Federal tem 38 casos confirmados e 97 sob investigação

Rafaela Martins
postado em 01/08/2022 22:33 / atualizado em 01/08/2022 22:48
Doença é marcada pelo aparecimento de nódulos na pele -  (crédito: CDC)
Doença é marcada pelo aparecimento de nódulos na pele - (crédito: CDC)

A Secretaria de Saúde (SES-DF) divulgou uma relação das regiões administrativas com mais casos de varíola dos macacos no Distrito Federal. O levantamento da pasta, divulgado nesta segunda-feira (1º/8), elencou Plano Piloto, Guará e Águas Claras como as três áreas com cinco ou mais diagnósticos.

Até o momento, a capital do país tem 38 pessoas com confirmação da doença e 97 em registros sob investigação. As informações do documento detalham que os pacientes têm de 20 a 59 e que a maioria deles (37) são homens. 

Com o reconhecimento da varíola dos macacos como emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Distrito Federal acendeu o alerta para o combate a mais um vírus. Nesta segunda-feira (1°/8), a SES-DF começou a fazer os diagnósticos da doença na capital federal. Antes, as amostras eram enviadas ao Rio de Janeiro. A previsão é que os resultados da primeira leva de testes saiam na terça-feira (2/8). 

Doença

Qualquer pessoa que apresente lesões de pele como manchas ou bolhas d'água, com ou sem pus, deve procurar atendimento médico. Devem buscar as unidades de saúde, principalmente: pessoas com parceiros ou parceiras sexuais ocasionais e que tenham tido contato com casos confirmados ou suspeitos, além de quem viajou para locais com prevalência de diagnósticos recentemente.

A doença é transmissível por superfícies contaminadas, por contato direto com lesões de pacientes, com fluidos corporais ou gotículas respiratórias, bem como por proximidade, sem uso de máscara, de indivíduos infectados, ainda que não apresentem feridas na pele. O período médio para que uma pessoa curada deixe de transmitir a doença é de três a quatro semanas após a cicatrização completa das lesões cutâneas.

Principais sintomas

  • Dor de cabeça;
  • Dor nas costas;
  • Fraqueza intensa;
  • Febre acima de 38,5°C;
  • Dores musculares e no corpo;
  • Linfonodos inchados (caroços na pele);
  • Lesões de pele, que também podem afetar genitais e reto.

 

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