Violência

Candidato envolvido em briga com tiro na Vila Planalto alega legítima defesa

Na versão do candidato a deputado distrital Rubão, houve ação em legítima defesa. Ele foi autuado por porte irregular de munição, no sábado (27/8), e após pagamento de fiança, seguiu em liberdade. O autor do tiro está foragido

Ricardo Daehn
postado em 29/08/2022 00:21 / atualizado em 29/08/2022 00:27
 (crédito: Sarah Paes/Esp. CB/)
(crédito: Sarah Paes/Esp. CB/)

Atrelada a tentativa de homicídio e lesão corporal, em ocorrência registrada na 5ª DP, a autuação por porte irregular de munição do candidato do PTB à vaga de deputado distrital conhecido por Rubão, se deu horas depois de um suposto crime associado à campanha dele, no último sábado (27/8).

Rubens de Araújo Lima, 67 anos, foi indiciado, em flagrante, por porte irregular de munição. Tudo decorreu de suposto crime que teve por resultado um tiro no rosto do churrasqueiro Raimundo Eduardo Pereira Silva, 29, parente dos proprietários do restaurante Tchê Garoto, localizado na entrada da Vila Planalto. O jovem cearense segue internado no Hospital de Base. O tiro teria sido desferido por um homem identificado apenas pela idade: 55 anos, que teria laços, não esclarecidos, com Rubão. 

As circunstâncias do tiro estariam ligadas ao volume excessivo do veículo de Rubão que propagava mensagens políticas. Rubão esteve na delegacia, no sábado à noite, e, paga a fiança, foi liberado. O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), em nota, enfatizou que "repudia a violência, confia na competência das forças policiais do DF e aguarda apuração dos fatos".

O ex-fuzileiro naval e ex-bombeiro Rubão foi ouvido pelo Correio. Ele argumentou estar em via pública, exercendo missão destinada a campanha dele. Na versão que apresentou, teria sido socorrido pelo homem foragido, que ele mesmo não quis identificar à reportagem. "Havia seis pessoas para serem tiradas de cima de mim. Ele (o autor do disparo) agiu em legítima defesa", observou.

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