Eleições 2022

"Ser mulher não é suficiente para desejo de voto", diz cientista social

Entrevistada do CB.Poder — programa da TV Brasília em parceria com o Correio —, a especialista em marketing político Patricia Reis diz que as eleitoras querem alguém com força

Pedro Marra
postado em 20/09/2022 15:09 / atualizado em 20/09/2022 15:10
 20/09/2022. Crédito: Ed Alves/CB. Cidades. Brasil. Brasília - DF. CB Poder recebe Patricia Reis, Cientista e Especialista em Maketing Politico.  -  (crédito:  Ed Alves/CB)
20/09/2022. Crédito: Ed Alves/CB. Cidades. Brasil. Brasília - DF. CB Poder recebe Patricia Reis, Cientista e Especialista em Maketing Politico. - (crédito: Ed Alves/CB)

Na campanha eleitoral deste ano, o voto feminino não necessariamente vai ser dado a candidatas. É o que afirma a cientista social e especialista em marketing político Patricia Reis, entrevistada desta terça-feira (20/9) do programa CB.Poder, parceria da TV Brasília com o Correio Braziliense. Na bancada, a jornalista Denise Rothenburg questionou a representatividade das mulheres no poder público e a confiança gerada na hora de votar.

  • 20/09/2022. Crédito: Ed Alves/CB. Cidades. Brasil. Brasília - DF. CB Poder recebe Patricia Reis, Cientista e Especialista em Maketing Politico. Ed Alves/CB
  • 20/09/2022. Crédito: Ed Alves/CB. Cidades. Brasil. Brasília - DF. CB Poder recebe Patricia Reis, Cientista e Especialista em Maketing Politico. Ed Alves/CB
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  • 20/09/2022. Crédito: Ed Alves/CB. Cidades. Brasil. Brasília - DF. CB Poder recebe Patricia Reis, Cientista e Especialista em Maketing Politico. Ed Alves/CB
  • 20/09/2022. Crédito: Ed Alves/CB. Cidades. Brasil. Brasília - DF. CB Poder recebe Patricia Reis, Cientista e Especialista em Maketing Politico. Ed Alves/CB

Para a diretora de Pesquisa Qualitativa do Grupo Opinião, esse voto é complexo. Quando se trata de eleição para uma prefeitura, é diferente pois ela avalia que as mulheres conhecem a realidade do sistema de saúde, por exemplo, pelo fato de utilizarem com mais frequência do que os homens.

Segundo ela, quando o voto é para o governo do Estado ou à presidência, a escolha sai dessa questão de políticas públicas e passa a ter uma representatividade, pois as mulheres querem alguém que tenha força. “Então, ser mulher não é suficiente para despertar o desejo de voto”, assegura.

Perguntada sobre a representatividade feminina no DF — com candidatas como Leila do Vôlei (PDT), Celina Leão (PP), Keka Bagno (PT), Flávia Arruda (PL), Rosilene Corrêa (PT) — Patricia citou que a capital é privilegiada nesse sentido, pois é um lugar onde as mulheres encontraram forças para poder se candidatar nacionalmente. “São candidatas que têm um nome, uma fortaleza, e elas vão aumentando a representatividade, pois as mulheres vão vendo que tanto faz”, avalia a diretora de Pesquisa Qualitativa do Grupo Opinião.

Quantidade de eleitoras aumenta no DF

O público votante do Distrito Federal para as eleições de 2 de outubro aumentou 5,7% desde as eleições de 2018. A informação é do levantamento do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF), que indica a maioria dos eleitores formada por mulheres.

No total, são 2,2 milhões de eleitores aptos a votar no DF. Desse número, as mulheres são maioria com 1.192.539 (contra 1.013.057 dos homens). Isso se mantém quando se analisam também cada Zona Eleitoral, em que as mulheres seguem sendo maioria.

Confira abaixo a entrevista completa no canal do YouTube do Correio.

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