Crime

Gengis Keyne recebe alta após dois dias internado por espancamento

O líder da gangue Falange Satânica estava internado desde domingo (16/10), após ter sido agredido. Ele foi um dos autores do assassinato do adolescente Marco Antônio Velasco, em 1993, que foi espancado até a morte

Edis Henrique Peres
Mila Ferreira
postado em 18/10/2022 18:32 / atualizado em 18/10/2022 22:00
 (crédito:  Reprodução/DF Alerta - TV Brasilia)
(crédito: Reprodução/DF Alerta - TV Brasilia)

Gengis Keyne, 47 anos, autor de um dos crimes mais bárbaros da história da capital do país recebeu alta do Hospital de Base às 14h30 desta terça-feira (18/10). Ele estava internado desde domingo (16/10) à noite, quando foi espancado por um grupo de pessoas dentro de casa, na Vila Planalto. Líder da gangue Falange Satânica, ele confessou ser um dos responsáveis pelo assassinato por espancamento do estudante Marco Antônio Velasco, 16, ocorrido em 1993. 

Após ser espancado com pedaços de madeira, Gengis teve fraturas em sete costelas, lesões no tórax e no joelho, além de hematomas pelo rosto. Ele agora fará tratamento ortopédico para tratar as lesões. 

Segundo relato da mulher de Gengis, um dos homens teria apontado uma arma de fogo pelo lado de fora da janela que dá para o quarto do casal e efetuado dois disparos, que não atingiram ninguém. Em seguida, os suspeitos arrombaram a porta da casa e agrediram o marido dela.

Um dia antes, Gengis havia se envolvido em um desentendimento no prédio onde mora e chegou a ser conduzido à 5ª Delegacia de Polícia. Na ocasião, ele ameaçou a família proprietária do imóvel onde vive. No entanto, foi solto logo após ser detido. Segundo relatos de vizinhos, Gengis estava há meses sem pagar o aluguel.

Crime brutal

Marco Antônio Velasco foi espancado até a morte por um  grupo de cerca de dez rapazes, da gangue Falange Satânica, comandada por Gengis Keyne. O crime ocorreu na quadra 316 Norte, há 29 anos. Um dos agressores se entregou voluntariamente à polícia, sem saber da morte da vítima e por pensar que responderia por lesão corporal grave. Outros cinco adultos foram condenados a 21 anos de prisão e quatro envolvidos que tinham menos de 18 anos foram apreendidos e levados ao antigo Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje).

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