COVID-19

Cerca de 60 mil adolescentes não tomaram 2ª dose da vacina

Taxa de transmissão do vírus segue em alta no DF. Nesta quarta-feira (9), o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostrou que a taxa de transmissão, o chamado índice RT, está em 1,29.

Correio Braziliense
postado em 09/11/2022 22:08 / atualizado em 09/11/2022 22:09
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

No Distrito Federal, cerca de 60 mil adolescentes – com idade entre 12 e 17 anos – tomaram somente a primeira dose da vacina contra a covid-19. Nesta quarta-feira (9), o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostrou que a taxa de transmissão, o chamado índice RT, está em 1,29. Isso significa que 100 pessoas com covid-19 contaminam outras 129. O número de novos casos ainda é pequeno: foram 223 registros entre os dias 8 e 9, porém os números indicam uma aceleração da doença.

Até segunda-feira (7/11), 86,2% da população acima dos 3 anos de idade já havia recebido a primeira dose. A cobertura também está acima de 80% para a segunda dose: 82,5%. Porém, só 54,4% dos adolescentes voltaram para receber o primeiro reforço. E a segunda dose de reforço foi aplicada em 37,5% desse público-alvo.

O foco da Secretaria de Saúde é levar os imunizantes para quem ainda não tomou nem a primeira dose e completar o ciclo vacinal de quem está atrasado. Para isso, são mais de 90 unidades básicas de saúde (UBS) com salas de vacina abastecidas com imunizantes contra a covid-19, além de ações extramuros, o que inclui atenção às escolas.

Atualmente, conforme as orientações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (Cetai), a primeira dose de reforço é indicada para quem tem mais de 12 anos, enquanto o segundo reforço é restrito para os de 40 anos ou mais.

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, afirma que o dado é preocupante. “Eles não estão imunoprevenidos e que podem ser suscetíveis a adquirir o vírus”, explica. “Quando se tem vírus circulando e uma população com uma baixa cobertura, permitimos que haja mutação e o surgimento de novas cepas, de novas variantes”, complementa.

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*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

 

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