Crime

Operação da PCDF visa extorsão de moradores na Colônia Agrícola Sucupira

A ação tem como objetivo dar cumprimento a um mandado de busca e apreensão na residência de uma ex-servidora da Administração Regional do Riacho Fundo. Ela estaria extorquindo moradores da região

Raissa Carvalho*
postado em 27/01/2023 11:09 / atualizado em 27/01/2023 13:26
 (crédito: Sinpol/DF)
(crédito: Sinpol/DF)

Na manhã desta sexta (27/1), a Delegacia de Repressão à Corrupção (DRcor) do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) desencadeou a Operação Terra Nullius, cujo nome faz alusão ao termo em latim que significa terra de ninguém. O objetivo é dar cumprimento a um mandado de busca e apreensão na residência de uma ex-servidora da Administração Regional do Riacho Fundo. Ao todo, foram identificadas 3 vítimas, para um casal era exigido a quantia de 10 mil reais, já para a terceira vítima, a ex-servidora solicitava de 300 a 500 m² de parte de um lote, ambas para não sofrerem as ações de fiscalização e derrubada por parte do DF Legal. 

A ação ocorreu em decorrência de investigação após denúncia de que a ex-servidora estaria extorquindo moradores da região da Colônia Agrícola Sucupira sob o pretexto de evitar fiscalizações. Segundo os elementos de prova que foram colhidos até o momento, a investigada teria exigido, recorrentemente, quantias em dinheiro e frações de lotes das vítimas sob a ameaça de direcionar fiscalizações da Administração regional e do DF Legal para promover derrubadas de residências. A servidora atuava na Gerência de fiscalização da administração.

“As buscas visam à reunião de outros elementos probatórios que sirvam para confirmar, ou refutar, os fatos da apuração”, disse o delegado-chefe adjunto do DRcor, Gabriel Oliveira Eduardo. “Até o momento, há indícios do crime de concussão praticado contra duas pessoas diferentes. Caso condenada, a ex-servidora estará sujeita a pena de até 16 anos de reclusão, e multa, podendo a pena aumentar caso sejam identificadas novas vítimas”, finaliza o delegado.

O Correio procurou a Administração Regional do Riacho Fundo para pronunciamento sobre o fato. Porém, até a publicação da reportagem, não houve resposta. 

*Estagiária sob a supervisão de Nahima Maciel

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