Área da UnB será recuperada com espécies nativas do cerrado

Projeto Recupera Cerrado, na Orla Norte do Paranoá, vai plantar 1,7 mil mudas de espécies nativas na Universidade de Brasília (UnB) em área degradada pela ação humana

Correio Braziliense

postado em 13/02/2023 22:39 / atualizado em 13/02/2023 22:39

(crédito: Beto Monteiro/Ascom GRE)

Com plantio de 1,7 mil mudas de espécies nativas do cerrado, a Universidade de Brasília (UnB) terá 4,37 hectares de área revitalizada — próxima ao Centro Olímpico da instituição — por meio do projeto Recupera Cerrado, na Orla Norte do Paranoá. A vegetação que será recuperada no campus Darcy Ribeiro corresponde a 11% desta etapa do projeto. A expectativa é de que o plantio das mudas seja concluído neste semestre.

O projeto é uma continuação do projeto de recuperação de áreas degradadas e danos nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) da Orla do Lago Paranoá. Ao todo, o projeto Orla pretende regenerar 40 hectares de cerrado e conta com R$ 1,2 milhão em recursos, vindos de compensação florestal.

Entre as espécies que serão plantadas, há diversos tipos de ipês e árvores frutíferas. O projeto prevê a retirada de plantas exóticas e invasoras para permitir que a vegetação nativa do cerrado possa se restabelecer no local. Em agosto e outubro do ano passado, o espaço a ser recuperado nas imediações do Centro Olímpico recebeu visitas técnicas para avaliação do cenário. 

A recuperação da vegetação será realizada de forma manual e semimecanizada. Antes e durante o plantio, haverá controle de formigas. O combate a espécies exóticas e invasoras, principalmente gramíneas, também faz parte do processo. O plantio é feito manualmente.

Para garantir o desenvolvimento das mudas, elas serão alocadas em berços apropriados para cada espécie, com adubação adequada. A fim de que não falte hidratação, será usado o hidrogel, que serve como uma reserva hídrica em períodos de estiagem, tendo capacidade de absorção e liberação de água e nutrientes.

Após as mudas serem plantadas, o desenvolvimento delas será acompanhado, especialmente quanto a pragas e doenças. Além disso, tutores de bambu serão instalados para evitar a ação danosa dos ventos e sustentar o caule da planta.

Periodicamente será realizada a manutenção da área em recuperação, com controle de formigas, adubação, combate às espécies invasoras e replantio.

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Com informações da Secom UnB