Atos Antidemocráticos

"Fico feliz", diz Ibaneis sobre arquivamento de inquérito sobre 8/1

Ibaneis disse que também aguarda a conclusão de outros inquéritos que é investigado pelo 8 de janeiro

 Sessão Ordinária na Câmara Legislativa do Distrito Federal. -  (crédito:  Suzano Almeida/CB/D.A Press)
Sessão Ordinária na Câmara Legislativa do Distrito Federal. - (crédito: Suzano Almeida/CB/D.A Press)
postado em 01/02/2024 16:32 / atualizado em 01/02/2024 21:41

O governador Ibaneis Rocha (MDB) declarou, nesta quinta-feira (1º/2), estar feliz com a decisão do Ministério Público Federal (MPF) de arquivar o inquérito civil de improbidade administrativa contra ele.

O chefe do Executivo local compareceu na sessão na Câmara Legislativa, que marcou a abertura dos trabalhos dos deputados distritais em 2024. “Fico feliz com isso (decisão do MPF). Prestei todos os esclarecimentos possíveis. Tive busca e apreensão na minha residência e no meu escritório. Foram vistoriados os meus computadores”, disse Ibaneis.

“Eu entreguei meus aparelhos telefônicos, porque não estava em Brasília no dia da apreensão. Eu prestei todos os depoimentos necessários e, assim, aguardo a finalização disso tudo com muita transparência”, concluiu o governador, em coletiva de imprensa.

Além do chefe do Executivo local, no inquérito consta outros investigados que faziam parte da cúpula da segurança do DF, como o ex-secretário e ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-número 2 da Secretaria de Segurança Pública (SSP) Fernando de Sousa Oliveira; e a a ex-subsecretária de Inteligência da SSP Marília Alencar.

O ex-comandante do Departamento de Operações (DOP) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) coronel Jorge Eduardo Naime; e os ex-comandantes-gerais da PM Klepter Rosa e Fábio Augusto Vieira também constavam como investigados neste inquérito, agora arquivado.

Segundo o MPF, o inquérito foi instaurado para apurar possíveis ações e omissões de autoridades públicas públicos que possam ter contribuído com o 8 de Janeiro. No entanto, não foram encontrados condutas que possam ser enquadras como dolosa, nem elementos probatórios de ação intencional dos investigados.

No novo texto da Lei de Improbidade Administrativa, ela só pode ser aplicada em casos em que há intenção. Com isso, as decisões do procurador Henrique Martins Lima foram reemitidas para homologação na 5ª CCR - 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.

Inquérito

Apesar da decisão, Ibaneis segue investigado em um outro inquérito, mas de teor criminal e que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesse processo, além do chefe do Executivo local, são investigados Anderson Torres, Fernando de Sousa Oliveira e o coronel Fábio Augusto.

Há um pedido pendente para análise do ministro Alexandre de Moraes, protocolado pela defesa de Ibaneis, que pede o arquivamento do caso, que investiga autoridades públicas do 8 de janeiro.

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