Despedida

Sob forte comoção, amigos e familiares se despedem de Paulo Pestana

Autoridades políticas marcam presença no adeus ao jornalista e cronista Paulo Pestana, na manhã desta terça (12/3)

Ex vice-governador Paco Brito chega ao velório do jornalista e cronista Paulo Pestana -  (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
Ex vice-governador Paco Brito chega ao velório do jornalista e cronista Paulo Pestana - (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
postado em 12/03/2024 10:37 / atualizado em 17/03/2024 10:44

O corpo do jornalista e cronista Paulo Pestana, que faleceu na madrugada de segunda (11/3), está sendo velado nesta terça (12/3). Amigos e familiares estão reunidos na Capela 1, do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, para o último adeus. "Como é grande o meu amor por você", música de Roberto Carlos, foi uma das canções tocadas em homenagem ao jornalista.

Entre as autoridades presentes na despedida de Pestana, está o secretário de Cultura do Distrito Federal, Cláudio Abrantes, que definiu o jornalista como um grande apreciador das artes. "Tivemos a oportunidade de estar juntos quando ele esteve na comunicação do Legislativo e durante a campanha do Ibaneis (governador Ibaneis Rocha). Recentemente, tivemos uma conversa sobre o desejo dele de fazer uma grande festa de Carnaval em Brasília. Ele sempre foi muito apreciador e influenciador da cultura", destacou.

 

Secretário de Cultura, Claudio Abrantes, no velório do jornalista e cronista Paulo Pestana
Secretário de Cultura, Claudio Abrantes, no velório do jornalista e cronista Paulo Pestana (foto: ED ALVES/CB/D.A.Press)

Legado de união, responsabilidade e amizade, foi como o ex-vice-governador e atual Secretario de Relações Internacionais do DF, Paco Britto se referiu a Pestana. Já Joaquim Roriz Neto (PL) definiu o jornalista como uma pessoa do bem e de personalidade contagiante. "Ele conseguia extrair o melhor das pessoas", disse.

Miguel Jabour, superintendente de Relações Institucionais do Correio, destaca a bondade natural de Pestana. "Paulo Pestana era um bonachão, no total significado da palavra: tinha uma bondade natural. Conversar com ele sempre era divertido e prazeroso. Tinha uma visão estratégica muito apurada, o que fez dele um profissional disputado nas campanhas eleitorais. Entendia muito de música brasileira e internacional e fazia desse tema um dos seus assuntos prediletos nas rodas que frequentava. Cronista mundano,deixou como legado várias colunas, a maioria atemporais , que poderão ser transformadas em vários livros. Vai em paz querido amigo Paulinho", disse. 

 

Paulo Pestana faleceu na madrugada de segunda (11), aos 66 anos, por choque de dengue. O jornalista assinava crônicas, como colaborador, em dois suplementos do Correio Braziliense, na Revista do Correio e no caderno Divirta-se mais, também publicadas no Blog do Pestana. No jornal, onde trabalhou por anos, passou por diferentes editorias, ora como repórter especial, ora como editor-executivo. Paranaense de Ponta Grossa, viveu em Brasília desde 1973, trabalhando em alguns dos mais importantes órgãos da imprensa brasileira, como a Rádio Nacional, a Rede Globo e o jornal O Estado de S. Paulo.

Pestana também foi mentor das campanhas vencedoras de Ibaneis Rocha (MDB) ao governo do Distrito Federal, em 2018 e 2022. Em decreto publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o governador decretou luto oficial por três dias no DF. "Uma perda muito grande. Um excelente articulador, profissional excepcional. Perco um dos meus principais mentores políticos", afirmou Ibaneis, ao Correio. No rede social X, o governador completou: "Era um profissional genial, profundamente comprometido com o Distrito Federal, com o destino de uma cidade com a qual se identificava. Deixa uma saudade difícil de preencher. Somos todos eternamente gratos a Paulo Pestana".

  • Secretário de Cultura, Claudio Abrantes, no velório do jornalista e cronista Paulo Pestana
    Secretário de Cultura, Claudio Abrantes, no velório do jornalista e cronista Paulo Pestana Foto: ED ALVES/CB/D.A.Press
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