Sistema carcerário

Foragido da Papuda cortou alambrado durante serviço para escapar

Arlan Cotrim dos Santos está foragido há mais de 24 horas. Ele era beneficiado com o trabalho interno

Preso fugiu da Papuda nesta terça -  (crédito: Redes sociais)
Preso fugiu da Papuda nesta terça - (crédito: Redes sociais)
postado em 20/03/2024 18:09 / atualizado em 20/03/2024 18:10

Foragido há mais de 24 horas, Arlan Cotrim dos Santos, 48 anos, se evadiu do Complexo Penitenciário da Papuda ao cortar uma tela de alambrado do lado externo da unidade. O preso era beneficiado com o trabalho interno e aproveitou do serviço para fugir, informou a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF).

A fuga ocorreu por volta das 11h30 dessa terça-feira (19/3). Arlan era lotado no Centro de Detenção Provisória (CDP) e iria regredir para o regime fechado. Segundo a Seape, no mesmo dia da fuga, o preso seria transferido para outra penitenciária do Complexo, após a Justiça deferir uma sentença condenatória no dia anterior.

Qualquer informação que leve ao foragido deve ser encaminhada ao Disque Denúncia da Polícia Penal 61 99666-6000, à Polícia Militar do DF pelo número 190 ou à Polícia Civil pelo número 197.

Crime

Conforme o Correio revelou, Arlan participou, em 2021, de um roubo de 30 porcos e 18 cabras em uma chácara de Brazlândia. Na ocasião, ele e um comparsa invadiram uma chácara localizada no Poço Azul e roubaram, além dos animais, um triturador, oito baterias para carro, sete pares de auto-falantes, um celular e uma televisão.

De acordo com os autos do processo, um dos criminosos chegou na chácara e fingiu interesse nos porcos disponíveis para o abate, momento em que outros assaltantes entraram na propriedade em duas motocicletas. Inicialmente, três autores entraram no local armados. Arlan rendeu uma mulher e a manteve com os filhos na sala da casa. Depois disso, abriu o portão da chácara para permitir a entrada dos demais criminosos.

O grupo roubou os animais e colocou os bichos em reboques acoplados em três carros. Segundo a decisão judicial, Arlan e outro rapaz foram os responsáveis por, posteriormente, comercializarem parte do produto do roubo, já que compareceram a uma outra chácara e venderam três porcos caipiras.

Em depoimento prestado à época, Arlan confessou o crime, mas negou ter usado arma de fogo. Disse que conversou com o comparsa e indicou o comprador dos porcos. Por não ter antecedentes criminais na época, a Justiça revogou a prisão de Arlan e concedeu a liberdade provisória.

 

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