SAÚDE

Jornalista pioneira de Brasília precisa de doações de sangue; saiba como ajudar

A quantidade de casos de dengue no Distrito Federal tem contribuído para a queda nos estoques de sangue

Edilma vive em Brasília desde 1970. Ela veio de Goiânia para cursar Comunicação na Universidade de Brasília (UnB) -  (crédito: Arquivo pessoal)
Edilma vive em Brasília desde 1970. Ela veio de Goiânia para cursar Comunicação na Universidade de Brasília (UnB) - (crédito: Arquivo pessoal)
postado em 16/04/2024 08:26

A jornalista Edilma Neiva Ibiapina, 77 anos, precisa de doações de sangue. Para doar, basta comparecer, de segunda a sábado, das 7h às 12h30, no endereço SGAS 915, Asa Sul, 2º subsolo do Centro Clínico Advance I (próximo ao DF Star). Estão sendo aceitos qualquer tipo sanguíneo. A jornalista está com um quadro de dengue grave, internada no hospital Santa Lúcia.

Edilma vive em Brasília desde 1970. Ela veio de Goiânia para cursar comunicação na Universidade de Brasília (UnB). A jornalista foi a primeira repórter mulher da TV Globo Brasília e primeira a fazer uma reportagem para o Jornal Nacional. Ao longo de 15 anos fez de tudo um pouco: foi apresentadora do DFTV, repórter do Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Jornal Nacional e também atuou como editora de texto. 

"Edilma é conhecida por sua generosidade e por ajudar diversos amigos e colegas. Passou por inúmeros veículos de comunicação como Bandeirantes, Rede Manchete e ajudou a criar o SBT de Brasília e o Núcleo de tv do STJ - Superior Tribunal de Justiça, foi coordenadora de conteúdo. Edilma também é escritora", conta a também jornalista e nora de Edilma, Daniela Ramalho.

Em maio do ano passado, Edilma perdeu o marido, o pioneiro jornalista de Brasília Wilson Ibiapina. 

A jornalista Edilma Neiva Ibiapina está precisando de doações de sangue de qualquer tipo
A jornalista Edilma Neiva Ibiapina está precisando de doações de sangue de qualquer tipo (foto: Arquivo pessoal)

Queda nos estoques

A quantidade de casos de dengue no Distrito Federal tem contribuído para a queda nos estoques de sangue.  “Com os casos graves de dengue, aumenta a necessidade de transfusões de sangue nos pacientes internados acometidos pela doença. Por outro lado, os doadores que contraem dengue ficam inaptos a doar por 30 dias. Já em caso de dengue hemorrágica, esse prazo chega a 180 dias. É uma conta que não fecha”, explica Ana Luiza Araújo, coordenadora regional de captação do GSH Banco de Sangue de Brasília.

Veja a lista dos pré-requisitos para doação de sangue:

  • Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH etc.) em bom estado de conservação;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença do responsável legal no momento da doação);
  • Não é permitido realizar doação acompanhado de menores de 12 anos (exceto se o menor estiver acompanhado de dois adultos, sendo necessário o revezamento dos mesmos enquanto acontece a doação);
  • Estar em boas condições de saúde, se sentindo bem, sem qualquer sintoma;
  • Pesar a partir de 50 kg e ter dormido ao menos 6h na última noite;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Não é necessário estar em jejum, mas deve evitar alimentos gordurosos;
  • Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e boca (12 meses após a retirada);
  • Em caso de diabetes, deverá estar controlada e não fazer uso de insulina;
  • Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;
  • Não ter tido Doença de Chagas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);
  • Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 7 dias após cessarem os sintomas e o uso das medicações;
  • Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma.

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