
Brasília, enquanto capital da República, detém mais responsabilidades, além de cuidar de sua população, em comparação às demais Unidades Federativas do Brasil. É o que afirma a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), no evento Entre os Eixos do DF, que visa debater os impactos das mudanças relacionadas ao Fundo Constitucional do DF.
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Celina reforça que o FCDF é usado em áreas prioritárias na capital, como segurança, saúde e educação. "Só de inscrições na rede pública de ensino foram 38 mil novas matrículas. Na medida em que o país cresce, o DF cresce três, quatro, cinco, dez vezes mais. O Fundo não acompanha nem o crescimento da nossa cidade", avalia.
"A nossa gestão foi a que mais contratou policiais, profissionais da educação e da saúde nos últimos tempos. E, mesmo assim, todos os dias, há notícias de faltas. O recurso não acompanha", destaca a vice-governadora. Celina ainda chamou atenção para as regiões administrativas mais distantes que dependem fortemente dos serviços financiados pelo FCDF, como o Sol Nascente, além das grandes migrações que ocorrem para a cidade.
Caso ocorram as mudanças relacionadas ao Fundo Constitucional, o resultado, segundo ela, será de "miséria, tragédia, insegurança e morte". O relatório deve ser votado no plenário da Câmara dos Deputados ainda na tarde desta quarta-feira (18/12).