
O espetáculo Chatô & os Diários Associados — 100 anos de paixão teve estreia aclamada nesta quarta-feira (11/6) e membros do Clube de Assinantes do Correio Braziliense foram os convidados especiais do evento. No palco do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, cerca de 150 assinantes, que celebram décadas de parceria com o jornal, riram, aplaudiram e se emocionaram com o musical que homenageia um dos maiores comunicadores do país.
“Acreditamos que é muito importante trazer os assinantes para conhecer a nossa história”, pontua a gestora do Clube, Ruth Jardim. Entre os presentes, estão assinantes que mantêm relação com o jornal há cinco décadas, desde o início da capital federal.
Telma Dias, 80 anos, foi uma das assinantes convidadas para prestigiar a peça. “Fico muito feliz porque eu vivi tudo que passou aí, televisão em preto e branco, programação de apenas 3 horas por dia”, rememora. Para a aposentada, o musical foi uma viagem no tempo. “A gente vive a vida e não se dá conta do tempo, quando vem um musical assim, a gente se dá conta de que ele passou”.
O musical proporcionou um verdadeiro encontro de gerações. Um exemplo foram as assinantes Juliana Martins Araújo, 34 anos, e Giovanna Martins, 13, mãe e filha. “A gente tinha lido no jornal sobre o musical e a gente estava super animada, doidas para vir”, conta. “Aí quando contaram para que a gente ia vir e ia assistir, foi demais”, celebra.
Para as duas, a leitura do Correio é um hábito que passa de geração em geração. “Uma lembrança que sempre marcou a minha infância eram os meninos gritando ‘olha o Correio’ todo domingo de manhã, e a família comprava e a gente sempre lia junto, sempre esteve na nossa vida”, recorda.
Antes mesmo das cortinas se abrirem, o público mergulhou na vida e obra de Chatô com a exposição Assis Chateaubriand: "Quem não ousa, não vence". O trabalho organizado pelo Centro de Documentação do Correio Braziliense (Cedoc-CB) reúne registros de momentos da vida do comunicador. Do nascimento em Umbuzeiro (PB) até o adeus, o Cedoc se debruçou nas múltiplas facetas de Chatô. A gestora do Cedoc e organizadora da exposição, Cilene Vieira, conta que a exposição buscou retratar a multiplicidade e as diversas campanhas feitas pelo empresário. “Tudo para ele tinha que ser grandioso”, comenta. Entre as campanhas, se destacam a criação do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na qual ele fez a elite contribuir com boa parte do acervo da instituição e a da puericultura, que ajudou a reduzir a mortalidade infantil.
Além dos assinantes, o público geral também animou a sessão de 16h desta quarta e ovacionou de pé ao espetáculo protagonizado por Stepan Nercessian, Claudio Lins e Patrícia França. O elenco agora segue para temporada em São Paulo.
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