TRÁFICO INTERNACIONAL

Brasiliense suspeita de chefiar tráfico internacional de mulheres é presa

Investigada, que nasceu no DF, é apontada como chefe de rede que aliciava brasileiras para exploração sexual na Europa; esquema fez vítimas no Distrito Federal. As vítimas eram atraídas com promessas de altos ganhos, passagens e hospedagem

As vítimas do tráfico internacional eram majoritariamente recrutadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens -  (crédito: Divulgação/PF)
As vítimas do tráfico internacional eram majoritariamente recrutadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens - (crédito: Divulgação/PF)

Foi presa pela Polícia Federal (PF), em São Paulo, a brasiliense apontada como a líder de uma organização criminosa responsável por recrutar mulheres brasileiras para exploração sexual na Europa. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça Federal, mas, até o momento, a corporação não revelou o local exato ou as circunstâncias da prisão.

A suspeita, natural de Brasília e com histórico de atuação como garota de programa, é considerada peça-chave do esquema, que vem sendo investigado desde maio de 2024. De acordo com investigações da PF, ela comandava um grupo que aliciava mulheres brasileiras, especialmente com perfil de modelos, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens. As vítimas eram atraídas com promessas de altos ganhos, passagens e hospedagem.

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Tráfico internacional

Ao desembarcar no exterior, as mulheres eram submetidas a condições degradantes, com jornadas exaustivas, retenção de documentos, exploração financeira e, em muitos casos, violência física e psicológica. O inquérito foi instaurado com base em um depoimento de uma das vítimas, que colaborou com a PF, com detalhes sobre a atividade da rede criminosa após retornar ao Brasil.

Durante a operação, os agentes cumpriram quatro mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em São Paulo, nesta terça-feira (15/7). Além disso, foi determinado o sequestro de bens e valores dos investigados, que somam até R$ 6,6 milhões, a apreensão de passaportes de quatro investigadas e a proibição de que elas deixem o Brasil.

As apurações indicam ainda o envolvimento de familiares da suspeita no DF, que atuavam como “telefonistas” e intermediavam atendimentos com clientes na Europa e auxiliando na organização logística da rede. Entre as provas reunidas estão conversas em aplicativos de mensagens, registros migratórios, transferências financeiras suspeitas e anúncios em sites de acompanhantes.

A investigação prossegue para identificar todos os envolvidos e responsabilizar os autores pelos crimes cometidos. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de associação criminosa e tráfico de pessoas. Informações e denúncias podem ser encaminhadas, de forma anônima, ao canal da PF por meio do endereço www.gov.br/pf ou pelo telefone 194.

  • A maioria das vítimas recrutada por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens
    A maioria das vítimas recrutada por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens Divulgação/PF
  • As vítimas do tráfico internacional eram majoritariamente recrutadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens
    As vítimas do tráfico internacional eram majoritariamente recrutadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens Divulgação/PF
  • As vítimas do tráfico internacional eram majoritariamente recrutadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens
    As vítimas do tráfico internacional eram majoritariamente recrutadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens Divulgação/PF
  • As vítimas do tráfico internacional eram majoritariamente recrutadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens
    As vítimas do tráfico internacional eram majoritariamente recrutadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens Divulgação/PF
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DC
postado em 16/07/2025 17:18 / atualizado em 16/07/2025 19:29
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